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Hérnia de Disco Extrusa

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz Augusto
Neurocirurgião Especialista em Coluna
– CRM:158815 

Um disco da coluna vertebral é composto por um centro macio, semelhante a uma geleia (núcleo pulposo), envolto em um exterior mais resistente e emborrachado (anel fibroso). Uma hérnia de disco ocorre quando parte do núcleo é expelida através de uma ruptura no anel fibroso.

Um disco herniado ou protruído, que pode ocorrer em qualquer parte da coluna, pode irritar um nervo próximo. Dependendo de onde está o disco herniado, pode resultar em dor, dormência ou fraqueza no braço ou na perna(dor ciática).

Muitas pessoas não apresentam sintomas de uma hérnia de disco. Nesses casos, a cirurgia geralmente não é necessária para aliviar o problema.

Sintomas

A maioria das hérnias de disco ocorre na região lombar, embora também possa ocorrer no pescoço (região cervical). Os sinais e sintomas dependem de onde o disco está situado e se o disco está comprimindo um nervo. Eles geralmente afetam um lado do corpo.Dor no braço ou na perna: Se o seu disco herniado estiver na parte inferior das costas, você normalmente sentirá mais dor nas nádegas, coxa e panturrilha. Você também pode sentir dor em parte do pé. Se o seu disco herniado estiver no seu pescoço, você normalmente sentirá mais dor no ombro e no braço. Essa dor pode atingir seu braço ou perna quando você tossir, espirrar ou se mover em determinadas posições. A dor é frequentemente descrita como aguda ou ardente.

Dormência ou formigamento: As pessoas que têm hérnia de disco geralmente apresentam dormência ou formigamento na parte do corpo atendida pelos nervos afetados.

Fraqueza: Músculos servidos pelos nervos afetados tendem a enfraquecer. Isso pode causar tropeços ou afetar sua capacidade de levantar ou segurar itens.

Quando consultar um médico

Procure atendimento médico se a dor no pescoço ou nas costas percorrer seu braço ou perna, ou se você também tiver dormência, formigamento ou fraqueza.

Causas

A hérnia de disco geralmente é o resultado de um desgaste gradual relacionado ao envelhecimento, chamado degeneração do disco. À medida que você envelhece, seus discos se tornam menos flexíveis e mais propensos a rasgar ou romper, mesmo com uma pequena tensão ou torção.

A maioria das pessoas não consegue identificar a causa de seu disco herniado. Às vezes, usar os músculos das costas em vez dos músculos da perna e da coxa para levantar objetos pesados ​​pode levar a uma hérnia de disco. Raramente, um evento traumático como uma queda ou um golpe nas costas é a causa.

Fatores de risco

Fatores que podem aumentar seu risco de hérnia de disco incluem:Peso: O excesso de peso corporal causa estresse extra nos discos da região lombar.

Ocupação: Pessoas com empregos fisicamente exigentes têm maior risco de problemas nas costas. Elevar repetidamente, puxar, empurrar, dobrar para os lados e torcer também pode aumentar o risco de hérnia de disco.

Genética: Algumas pessoas herdam uma predisposição para o desenvolvimento de um disco de hérnia.

Tabagismo:  Fumar diminui o suprimento de oxigênio para o disco, causando a sua quebra mais rapidamente.

Complicações

Logo acima da cintura, a medula espinhal termina. O que continua através do canal espinhal é um grupo de longas raízes nervosas que se assemelham à cauda de um cavalo (cauda equina).

Raramente, a hérnia de disco pode comprimir todo o canal medular, incluindo todos os nervos da cauda equina e pode ser necessária cirurgia de emergência para evitar fraqueza ou paralisia permanente.

Procure atendimento médico de emergência se você tiver:Agravamento dos sintomas: Dor, dormência ou fraqueza podem aumentar a ponto de dificultar suas atividades diárias.

Disfunção da bexiga ou intestino: A síndrome de Cauda Equina pode causar incontinência ou dificuldade em urinar, mesmo com a bexiga cheia.

Anestesia em sela: Essa perda progressiva da sensação afeta as áreas que tocariam uma sela – a parte interna das coxas, as costas das pernas e a área ao redor do reto.

Prevenção

Para ajudar a impedir a formação de uma hérnia de disco com hérnia, faça o seguinte:Exercício: O fortalecimento dos músculos do tronco estabiliza e apoia a coluna.

Mantenha uma boa postura: Isso reduz a pressão na coluna e nos discos. Mantenha as costas retas e alinhadas, principalmente quando estiver sentado por longos períodos. Levante objetos pesados ​​adequadamente, fazendo com que as pernas – e não as costas – façam a maior parte do trabalho.

Mantenha um peso saudável: O excesso de peso exerce mais pressão sobre a coluna e os discos, tornando-os mais suscetíveis à hérnia.

Parar de fumar: Evite o uso de quaisquer produtos de tabaco.

Os Candidatos Psicopatas

DANIEL CALCANTEE  BLOG

Dr. Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

E aí? Você vai votar em um psicopata? Cuidado, a chance até que é razoável… A vida política é um campo bastante atraente para os psicopatas. Que tal se inteirar de algumas características deles?

Geralmente são pessoas muito sedutoras e bem articuladas, com uma grande habilidade de convencimento. E, ao atrair pessoas para perto deles, exercem sua capacidade de manipulação, muitas vezes visando tirar proveito daquelas relações.

Não sentem remorso em prejudicar a vida de outras pessoas em detrimento de prazer próprio. São seres desprovidos de empatia, insensíveis ao sofrimento alheio. Capazes, por exemplo, de desviar verbas de hospitais públicos sem se importar com as mortes decorrentes de tal prática.

Geralmente são dissimulados; mentem muito bem, sem nenhum pudor, daqueles que parecem acreditar na própria mentira.

Essas características já se evidenciam desde a adolescência. Quando são dotados de um maior nível intelectual, não raramente costumam conquistar altos cargos públicos ou executivos.

Outros acabam tendo a cadeia como destino. Estima-se que 20% dos presos são psicopatas. Alguns casos famosos são o Chico Picadinho, Maníaco do Parque, Champinha e Suzane Von Rishtoffen.

Identificar um psicopata nem sempre é uma tarefa fácil e, muitas vezes, passam boa parte ou até mesmo a vida inteira sem serem reconhecidos como tal…
Fiquem de olho!

Você ainda fuma?

Dr. Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

Pessoal, em média, 428 pessoas perdem a vida por dia no Brasil por causas diretas ou indiretas relacionadas ao tabagismo. Esse número representa 12,6% DO TOTAL DE MORTES que ocorrem no país. No Brasil, por ano, mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas sem o cigarros. O INCA (Instituto do Câncer) ainda apresenta que O TABAGISMO REDUZ, EM MÉDIA 6,71 ANOS DE VIDA das mulheres e 6,12 anos dos homens.

Os malefícios são tantos que, mesmo largando o cigarro, uma ex-fumante tem 2,45 anos de vida a menos que a média, enquanto um homem reduz 2,66 anos. Acho que nem preciso falar aqui agora sobre as inúmeras doenças e outros malefícios à saúde que o tabaco pode gerar ou agravar, né?

Nos últimos 25 anos, o Brasil apresentou uma redução nos índices de tabagismo. As leis antifumo, o preço do cigarro e as políticas de intervenção auxiliaram a compor uma redução de 17% de fumantes homens e 9% de fumantes mulheres. Que tal contribuirmos ainda mais para um país sem tabaco e sem suas trágicas consequências?

Um novo horizonte para a esquizofrenia

Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

Era uma vez um doença cujo diagnóstico era quase como uma sentença de invalidez. Eram tempos sombrios, em que não existiam remédios para as complexas manifestações de uma misteriosa doença. Tão misteriosa que alguns até a viam como algo místico, um castigo divino.

Eis que a ciência (sempre ela) trouxe explicações e derrubou (mais uma vez) misticismos, trazendo alívio e esperança aos doentes e familiares. Novos remédios surgiram, os tratamentos evoluíram e, hoje, vivemos uma realidade capaz de deixar boquiaberto qualquer psiquiatra dos primórdios do século passado. Sim, da mesma forma que alguém com depressão (ainda que grave) pode superar os seus sintomas, uma pessoa com esquizofrenia também pode!

Os tratamentos estão muito mais efetivos e confortáveis, a ponto de possibilitar uma vida tranquila e funcional aos acometidos! E continuamos nos dedicando para desenvolver estratégias para melhorar ainda mais a vida de quem tem esquizofrenia! Os nossos maiores desafios de agora são identificar mais precocemente os casos, melhorar a adesão ao tratamento e eliminar o estigma em torno da doença! E estamos contanto com a colaboração de todos vocês nessa missão! 

Home office – Não estou conseguindo render

Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

No artigo que publiquei anteriormente (O desafio do home office), discutimos como e por que a adaptação a uma rotina de trabalhar em casa pode ser difícil. 

Mas existem algumas medidas que podem facilitar esse processo. Se você já está ciente de que tal mudança de rotina pode ser difícil, vale a pena se ater a alguns pontos importantes para essa organização, os quais destaco adiante. 

  • Identifique que você precisa em sua atividade profissional;

Tenha tudo ao seu fácil alcance e reduza, assim, o desgaste e a perda de tempo e de eficiência procurando coisas durante o seu tempo de trabalho. 

  • Determine um espaço específico em sua casa;

Eu sei que, às vezes, pode ser tentador mudar da cadeira para a poltrona e depois pro sofá. Mas, para uma melhor produtividade, o ideal é determinar o seu local de trabalho e ser disciplinado quanto ao mesmo. (Lembre-se do condicionamento que expliquei no texto anterior!)

  • Uma boa luminosidade natural pode ser bastante benéfico.

Mais luz natural reduz o esforço que vc deve fazer em leituras e ajuda seu cérebro a manter-se plenamente ativo por mais tempo. Considere também colocar uma ou duas plantas no ambiente. 

  • Considere separar um telefone somente para assuntos de trabalho. 

Usar o mesmo telefone pode diminuir sua eficiência, uma vez que você acaba se distraindo com notificações constantes ou mensagens paralelas ao seu trabalho.  

  • Mantenha seu smartphone em um lugar separado, enquanto trabalha.

Já sabe, né? Essa parte pode ser bem difícil… 

  • Monitore o seu tempo de trabalho. 

Atenção a esse ponto! Sua jornada de trabalho normal tem quantas horas? Oito? Então, esse vai ser o tempo destinado a trabalho na sua casa também! Se você começar a flexibilizar demais isso, pode acabar complicando ainda mais a adaptação. 

  • Ficou com mais tempo ocioso? Use-o ao seu favor. 

Respeite-se! Aproveite o tempo que você poupou nos deslocamentos casa-trabalho-casa para fazer coisas prazeirosas! Lembra dos livros que você queria ler? Dos filmes e séries aos quais você queria assistir? Daquele curso on-line para o qual você não tinha tempo? Pois é. 

O desafio do home office

Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

A quarentena imposta pela disseminação do Coronavírus tem trazido um grande desafio pra muita gente: trabalhar em casa com a mesma produtividade que mantinha em seus escritórios. Sim, pode ser uma experiência bem desafiadora, principalmente para aqueles que nunca passaram por isso antes.

Há muito tempo, nosso cérebro está submetido a uma rotina na qual a casa é vista como local de descanso. Vejam, por exemplo, que muitas pessoas têm dificuldade para ir à academia depois do expediente quando passam em casa antes. Mesmo antes de iniciarmos nossa vida profissional, nosso compromisso diário obrigatório era em escolas e muitos tinham dificuldade em estabelecer uma rotina de estudos em casa.

Nossa mente está condicionada a chegar em casa e relaxar. E sabemos o quão difícil é driblar a nossa mente. Quantas vezes somos vítimas de maus hábitos que foram construídos ao longo de anos de repetição de certos atos?

Muitas vezes, acabamos vencidos por esses condicionamentos de nossa mente. Mas, agora, o emprego de muita gente está em jogo. Mais do que nunca, manter a produtividade trabalhando em casa é fundamental. 

Como vencer esse desafio, afinal? Bem, antes de tudo, entenda que quanto mais significativa é a mudança na rotina, maior pode ser o tempo requerido para a adaptação. Portanto, não se desespere caso não esteja rendendo bem nesses primeiros dias. O importante é você observar se há uma evolução dia após dia.

Mas, vejam, também há vantagens em se trabalhar em casa: flexibilidade em definir sua própria programação, economia de  tempo e dinheiro com deslocamentos e a possibilidade de você iniciar suas tarefas com um menor nível de estresse, uma vez que você elimina aquela correria de casa pro trabalho.

Em suma, o sucesso dessa empreitada vai depender do quanto você será bem sucedido em organizar seu espaço de trabalho em casa e em separar seu trabalho da sua vida pessoal.

Algumas medidas simples podem contribuir para essa adaptação. O que você já vem fazendo nesse sentido? 

Uma mente febril

Luciano Messias
Psicólogo Clínico – CRP: 06/148895

Sabe aquele ponto a partir do qual a água começa a ferver, o ponto de ebulição? Pois é, nossa mente também tem um ponto crítico assim. Um ponto a partir do qual nossa mente entra em estado febril, numa analogia mais humana, digamos assim. 

No verão, quando a temperatura ambiente sobe acima da temperatura esperada, o que logo buscamos? Ligar o ar condicionado com a finalidade de manter um ambiente em temperatura constante mesmo com a variação da temperatura ambiente. 

O mesmo se dá em condições psicológicas em termos de controle de nossos estados emocionais, com a diferença de que cada pessoa tem o seu ponto crítico de controle psíquico quando os conflitos sentimentais fazem a “temperatura subir”. 

Cada pessoa possui a sua tolerância, suas defesas e seus mecanismos de dependência emocional a fim de lhe garantirem certo equilíbrio para não ultrapassarem os seus pontos críticos emocionais, seja criança, adolescente ou adulto. 

A imaturidade no desenvolvimento destes controladores ou falta de uma rede de apoio (que possa funcionar como um controlador externo) as fazem entrar num estado de marcante intolerância a situações adversas, levando o indivíduo a um estado de estranheza de suas próprias ações e emoções. Em outras palavras: levando-o a uma crise. 

A primeira providência diante da crise é reduzir a perturbação mental para, dessa forma, manter a segurança física e emocional do paciente – neste ponto o apoio psiquiátrico pode ser necessário. 

Em seguida, sempre respeitando a psicodinâmica individual, o terapeuta aprofunda o contato, compreendendo a situação de vida de cada pessoa, contemplando a criação de novos recursos psicológicos e revertendo distorções cognitivas, a fim de promover superação e tolerância dos pontos críticos emocionais. 

Com o aumento da autoestima e o estabelecimento das habilidades adaptativas, obtém-se, enfim, o alívio dos sintomas. 

Será que meu caso é para psiquiatra?

Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

Se você chegou até essa página, é bem provável que, antes, tenha se perguntado isso. Vamos então esclarecer algumas dúvidas comuns sobre psiquiatria.

Se você chegou até essa página, é bem provável que, antes, tenha se perguntado: “será que meu caso é para psiquiatra?”.

Muitos carregam na mente a crença de que tal profissional é “médico de louco”; outros pensam que, se começarem um tratamento psiquiátrico, se tornarão dependentes dos medicamentos, ou que irão sofrer com muitos efeitos colaterais; há ainda aqueles que acham que a solução para o sofrimento pelo qual estão passando só depende do próprio indivíduo; sem contar os que postergam ao máximo a ida ao psiquiatra, pelo medo (sustentado pelo persistente preconceito da sociedade) de serem rotulados como doente mental…

Mas, voltando àquela pergunta: será que você precisa de um psiquiatra nesse momento?

O psiquiatra é o médico, especialista em doenças do aparelho psíquico, ou seja, é aquele que foi preparado para aliviar o sofrimento decorrente de distúrbios no funcionamento da mente, seja os mais simples até os mais complexos. Porém, independentemente da complexidade do caso, o sofrimento e o prejuízo relacionados sempre são muito significativos. 

Por exemplo, a ansiedade é um sentimento normal da rotina de qualquer indivíduo. Ela inclusive nos ajuda a realizar as nossas tarefas da melhor maneira possível; sem ela, o desempenho tenderia a ser inferior. Contudo, no momento em que a ansiedade ultrapassa um certo nível, ela passa a gerar desconforto, não apenas psíquico, mas também físico, gerando sensações corpóreas desagradáveis. A partir do momento em que essa exacerbação persiste na maior parte do tempo,  ela passa a prejudicar o funcionamento do indivíduo em diversas áreas de sua vida. E é aí que isso passa a ser um transtorno. E, como qualquer transtorno de saúde, é preciso tratar, a fim de evitar as inúmeras consequências danosas atreladas a ele. 

Para cada problema relatado pelo paciente, há inúmeras questões a serem abordadas para que se compreenda melhor o que pode estar contribuindo para o estado em que ele se encontra.

E é por isso que as consultas psiquiátricas tendem a demorar mais, principalmente a primeira delas. 

Para que se possa conversar com toda a calma necessária, o ideal é que as consultas psiquiátricas durem mais tempo, propiciando ao paciente a atmosfera ideal para que ele fique à vontade para expor tudo que lhe aflige. Esse maior tempo permite, também, explicar o diagnóstico e esclarecer os objetivos do tratamento e os possíveis efeitos colaterais da medicação.