Você tem alergia ao presenvativo?

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Dr. Pedro Padovani
Médico Urologista – CRM 146077

O preservativo (camisinha) é uma maneira segura para evitar gravidez indesejada e PRINCIPALMENTE prevenir as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Algumas pessoas apresentam diversas reações após o seu uso:

-Coceira
-Vermelhidão
-Bolhas

👉🏻 Nesses casos deve ser usado o preservativo sem látex, que pode ser o desencadeante da alergia.

É importante a avaliação de um especialista para confirmar o diagnóstico de reação alérgica.

Curvatura Peniana

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Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

É comum que um pênis quando ereto se curve ligeiramente. A curvatura peniana patológica, no entanto, descreve um pênis ereto com uma curva que pode causar dor e interferir no sexo.

Alguns homens nasceram com essa condição (pênis curvo congênito).

A curvatura peniana que se desenvolve na idade adulta é chamada de doença de Peyronie.

A cirurgia é reservada para homens com pênis curvatura acentuada e/ou incapacitante deformidade que dificultam o sexo. O tratamento pode ser utilizado técnicas de plicatura, enxertos e prótese, definida após análise do grau de curvatura e da presença de disfunção

O que fazer durante uma crise de cálculo renal?

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Dr. Pedro Padovani
Médico Urologista – CRM 146077

A crise de cálculo renal (ou crise de pedras nos rins) ocorre geralmente quando o cálculo causa alguma obstrução na via urinária.

Os sintomas mais comuns são: náuseas, vômitos e dores na região lombar (geralmente de um lado só) e que se espalham para o abdômen.

Nessa situação, se a dor persistir mesmo com analgesia comum pode ser necessário o atendimento em alguma urgência.

✅ Pacientes que estão sentindo cólica renal pela primeira vez precisam ser submetidos a uma investigação.

Os exames são solicitados para avaliar algum sinal de infecção ou piora da função renal.

O paciente poderá ser liberado após a avaliação e melhora da dor para dar continuidade ao tratamento ambulatorial.

Em casos de dor persistente ou febre, é necessário internação hospitalar.

Em caso de dúvidas, procure seu médico urologista.

Viver com Disfunção Erétil

Luiz Eduardo BLOG

Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

Quase todo homem pode ter breves problemas de ereção. Em quase todos os casos, está relacionado a certas e específicas circunstâncias da vida, problemas ou situações estressantes. Geralmente, esses problemas de ereção desaparecem quando a situação é resolvida ou atenuada.

Um relacionamento íntimo entre duas pessoas é complexo e envolve muitos aspectos. Disfunção erétil pode afetar ou mudar seu relacionamento consigo e com seu parceiro. Você pode ficar envergonhado e sentindo-se culpado, tornando difícil falar com seu parceiro sobre este assunto.

Você pode se tornar mais reservado emocional e fisicamente, porque, você teme não ser capaz de ter relações sexuais satisfatórias. Mesmo que esse comportamento possa ser um sinal de frustração e humilhação, seu parceiro pode pensar que você está perdendo interesse nele ou nela. Isso pode ter um impacto negativo em seus autoestima e sentimentos de atratividade.

Essas mudanças podem ser muito difíceis de lidar, porque, para a maioria dos homens, a sexualidade e a ereção permanecem importantes ao longo de toda a sua vida. Você pode até entrar em negação ou sofrem de depressão. É por isso que o efeito da disfunção erétil em sua qualidade de vida não deve ser subestimado.

Muitos homens acham impróprio admitir a necessidade de afeto ou apenas um abraço. É importante abordar o problema discutindo com seu parceiro. Isso pode fornecer o conforto e suporte emocional você precisa. Ele ou ela pode se sentir vulnerável, rejeitado e temer a infidelidade ou abandono. Esses sentimentos podem piorar com mais frequência em que disfunção Erétil o impede de ter atividade sexual satisfatória.

Enquanto tratamento para curar a disfunção erétil pode resolver o aspecto físico, e consequências psicológicas para você e seu parceiro também podem necessitar de tratamento. Pode ajudar se você consultar um terapeuta. Seu parceiro pode sofrer sem falar muito, então é muito importante que você discuta abertamente a melhor maneira de lidar com esta condição.

Disfunção erétil não afeta apenas a vida sexual dos homens com relacionamento estável. Homens solteiros com disfunção erétil muitas vezes evitam namorar por causa desta condição. Pode ser desconfortável para você discutir sua vida sexual com urologista, mas é a maneira mais eficaz de lidar com suas preocupações. Junto com seu médico, você pode identificar o que é importante na sua vida sexual e escolher a melhor opção de tratamento para ter uma vida sexual satisfatória. Se você tem um parceiro, é importante incluí-los nessas consultas.

Diabetes e o impacto no corpo masculino

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Dr. Pedro Padovani
Médico Urologista – CRM 146077

O Diabetes é uma doença clínica silenciosa, que, no entanto, pode causar alterações importantes na saúde e no dia a dia dos pacientes.

No contexto urológico, uma das principais implicações do diabetes descompensado é a disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual.

É importante sempre ter o acompanhamento médico e o controle da glicemia, pois quando temos uma grande quantidade de açúcar no sangue, isso pode prejudicar não só os órgãos sexuais, mas também rins, nervos, coração, vasos sanguíneos etc.

A impotência pode ser resultado das complicações nos vasos sanguíneos, onde há o entupimento dos vasos (aterosclerose) pelo acúmulo de gordura dentro das paredes e até a a perda da sensibilidade dos nervos que estimula a ereção devido ao excesso de açúcar do sangue.

As principais alterações fisiológicas e anatômicas são: diminuição da circulação no pênis, obstrução da artéria peniana, alterações da sensibilidade peniana.

Não tratar o diabetes adequadamente expõe o homem a todos esses riscos,

Medidas como o controle dos valores dos níveis de açúcar no sangue e da pressão arterial, manutenção do peso ideal através de uma dieta equilibrada e visitas regulares ao médico podem ser importantes na manutenção de uma vida saudável, ajudando não só no tratamento da disfunção erétil, como da própria diabetes.

Além disso, o médico poderá recomendar tratamentos mais específicos, como:

Usar remédios vasodilatadores, como a sildenafila ou a tadalafila; Fazer exercício físico regular, com um corrida de 1 hora, 3 vezes por semana, por exemplo; Implantar uma prótese semirrígida no pênis, que é usada nos casos mais graves em que as outras formas de tratamento não funcionaram.

É fundamental que cada caso seja analisado cuidadosamente por um urologista especializado, pois trata-se de uma região sensível do corpo e a automedicação pode ser extremamente prejudicial, podendo trazer ainda mais complicações.

Diabetes e Disfunção Erétil

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Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

A disfunção erétil (DE) é uma das complicações mais comuns da diabetes, sendo uma patologia com grande prevalência a nível mundial e com um importante impacto negativo na qualidade de vida dos homens diabéticos e das suas parceiras. Os diabéticos apresentam um risco, aproximadamente 3 vezes maior de desenvolver DE, comparativamente a indivíduos não diabéticos (29% vs 9,6%). Nos doentes diabéticos, a DE manifesta-se numa idade precoce, aumentando com a duração da diabetes.

Os fatores subjacentes à DE associada à diabetes são multifatoriais, envolvendo particularmente neuropatia e disfunção das células endoteliais (CE), devido a desarranjos metabólicos induzidos pela condição de hiperglicemia4. Encontra-se reportado que a concentração elevada de glicose crónica está associada à geração de espécies reativas de oxigénio (ERO) e nitrogénio (ERN). Estas desregulações podem causar uma diminuição na biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) endotelial e neuronal, levando à disfunção vascular e alterações nos mecanismos de vasorelaxamento no corpo cavernoso (CC) diabético.

A geração excessiva de ERO está também associada a uma diminuição dos mecanismos compensatórios antioxidantes, resultando num desequilíbrio entre agentes pró- e anti-oxidantes culminando numa condição reconhecida por stresse oxidativo8. Este desequilíbrio leva a alterações cruciais de alvos celulares vulneráveis ao dano oxidativo, nomeadamente proteínas, lípidos e ADN. Estas lesões oxidativas nas biomoléculas podem culminar na degeneração cavernosa da função e estrutura celular. Várias evidências apontam para uma irrefutável ligação entre o diabética, particularmente na redução da biodisponibilidade do NO e consequente disfunção endotelial.

OBESIDADE E INFERTILIDADE MASCULINA

Luiz Eduardo BLOG

Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

JANAINA PETENUCI BLOG

Dra. Janaína Petenuci
Médica Endocrinologista – CRM 166420

GABRIELA LAIBER BLOG

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

O hipogonadismo masculino relacionado a obesidade (MOSH) é resultante de falha testicular em produzir níveis fisiológicos de testosterona e/ou número normal de espermatozoides, devido a disfunção de um ou mais componentes do eixo hipotálamo- hipofisário-testicular. Está presente em torno de 64% dos pacientes homens com obesidade.

Os pacientes com hipogonadismo raramente apresentarem queixas sexuais, mas a infertilidade é o sintoma mais específico desse quadro, correspondendo a mais de 50% dos casos de infertilidade do homem. Um sintoma muito relatado é a fadiga, desânimo e falta de energia,

Para o diagnóstico é importante uma avaliação laboratorial detalhada do eixo gonadotrófico, para diferenciação entre hipogonadismo orgânico e funcional. O orgânico tem como etiologia causas genéticas ou lesão estrutural, já o funcional é causado por doenças crônicas como a obesidade.

No tratamento dos homens inférteis na urologia a obesidade é um ponto bastante importante para o tratamento. Uma quantidade substancial de homem inférteis tem obesidade. Esta relação é demonstrada em vários artigos científicos que mostram que a qualidade do sêmen piora com o grau de obesidade do paciente.

Quando analisamos a quantidade de espermatozoides, os pacientes obesos apresentam uma quantidade reduzida, com 3 vezes mais chance de possuir contagem de espermatozoides inferior a ideal. Nos casos mais graves quando há ausência de espermatozoide (azoospermia) ou diminuição da quantidade de espermatozoides (oligozoospermia), os pacientes obesos são a maioria.

Estudos apontam que a cada 3 pontos no IMC a taxa de sucesso de gravidez cai 12%. Além dos pontos citados acima, a obesidade também atua alterando a capacidade do DNA, tornando susceptível a má qualidade da constituição genética do espermatozoide. As alterações físicas do paciente obeso também podem causar aumento da temperatura dos testículos (prejudicando a maturação dos espermatozoides) e disfunção erétil.

A obesidade tem impacto no DNA, os danos ao DNA e várias modificações epigenéticas transmitidas pelo esperma podem influenciar na saúde dos fetos. A integridade do DNA do esperma é um fator importante que é diretamente afetado em homens obesos. O possível mecanismo pelo qual a obesidade prejudica a integridade do DNA dos espermatozoides é induzindo o estresse oxidativo.

A obesidade pode estar contribuindo  negativamente na reprodução por meio de mecanismos hormonais devido ao aumento da insulina e alteração no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal com diminuição dos hormônios folículo estimulante e luteinizante e consequentemente da testosterona, a qual níveis adequados de testosterona intratesticular são pré requisitos para o processo de espermatogênese, como também, aumento dos níveis de estrogênio, devido a maior produção da enzima aromatase pela célula adiposa. A infertilidade masculina também é agravada por outros mecanismos consequentes da obesidade, como disfunção erétil, apneia do sono, estresse, inflamação devido ao aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) o qual pode resultar em níveis elevados de fragmentação do DNA do esperma, como também aumento do calor testicular, que cumulativamente pode ter efeitos prejudiciais substanciais na espermatogênese.    

A perda de peso associada a uma alimentação saudável e equilibrada que forneça nutrientes pode melhorar a qualidade do sêmen, particularmente a motilidade do espermatozoide, com isso, aumenta a probabilidade de gravidez e nascimento. Alguns desses efeitos são explicados pela eliminação direta de ROS por alguns antioxidantes. São alguns exemplos: Vitamina C, Vitamina E, Betacaroteno, Selênio e Zinco.  Importante lembrar que a indicação de cada alimento ou suplemento, a quantidade de ingestão, e frequência devem ser individualizadas e orientadas por um nutricionista. Além disso, em certos casos para intensificar a perda de peso e melhora metabólica, podemos utilizar de medicamentos para obesidade e/ou cirurgia bariátrica.

Pacientes jovens que desejam fertilidade nos próximos 6 a 12 meses a terapia com testosterona não é recomendada. Homens que não têm certeza sobre os planos futuros de conceber filhos podem querer armazenar seus espermatozóides, caso eles não forem azoospermicos. Estudos não controlados mostram que a terapia com gonadotrofina pode reiniciar a espermatogênese em homens com hipogonadismo hipogonadotrópico que foram tratados anteriormente com terapia de reposição testosterona.  Nem todos os homens hipogonadais são necessariamente inférteis; uma análise de sêmen pode ser realizada antes do início do tratamento para determinar se a contracepção é necessária (1).

Atenção: Esses alimentos NÃO substituem a terapia medicamentosa prescrita! Eles auxiliam para uma melhor resposta ao tratamento!

REFERÊNCIAS:

Kahn, Barbara E.; Brannigan, Robert E. (2017). Obesity and male infertility. Current Opinion in Urology, (), 1–. doi:10.1097/MOU.0000000000000417

Nassan, Feiby L.; Chavarro, Jorge E.; Tanrikut, Cigdem (2018). Diet and men’s fertility: does diet affect sperm quality?. Fertility and Sterility, 110(4), 570–577. doi:10.1016/j.fertnstert.2018.05.025

1.         Bhasin S, Brito JP, Cunningham GR, Hayes FJ, Hodis HN, Matsumoto AM, et al. Testosterone Therapy in Men With Hypogonadism: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2018;103(5):1715-44.

Prótese Testicular: quando é indicado?

Pacientes com testículos ausentes, pequenos ou atrofiados, podem receber implante de prótese testicular.⠀⠀⠀⠀⠀
⠀⠀⠀⠀⠀
📍A ausência, atrofia ou perda pode ser causada por:
⠀⠀⠀⠀⠀⠀
➡️Torção Testicular
➡️Criptorquidia (testículo não desceu)
➡️Infecções
➡️Traumatismos
➡️Câncer Testicular
⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A prótese testicular proporciona aparência e consistência muito próxima de um testículo normal, sendo muito difícil que alguém perceba a diferença.


👨🏻‍⚕️O benefício costuma ser na esfera estética e também na psicológica.

Minha testosterona está baixa?

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Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

A deficiência de testosterona (DT) é um quadro clínico e bioquímico, é uma síndrome caracterizada por baixos níveis de testosterona (T) com sinais e sintomas associados.

O diagnóstico de deficiência de testosterona requer uma medição de testosterona baixa, bem como a presença de sintomas e/ou sinais selecionados. O limite para testosterona baixa é <300 ng/dL em pelo menos dois exames de testosterona total obtidas no início da manhã, de preferência usando o mesmo laboratório com o mesmo método para medição.

Os sintomas relatados pelo paciente associados à testosterona baixa como:

– Energia reduzida
– Resistência física reduzida
– Desempenho no trabalho diminuído fadiga
– Depressão
– Motivação reduzida
– Falta de concentração
– Memória prejudicada
– Irritabilidade
– Infertilidade
– Redução do desejo sexual
– Mudanças na ereção função

Curvatura Peniana ou Doença de Peyronie

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Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

 

O que é curvatura peniana?

É comum que um pênis ereto se curve ligeiramente. A curvatura peniana, no entanto, descreve um pênis ereto com uma curva que pode causar dor e interferir no sexo. Alguns homens nasceram com essa condição (pênis curvo congênito). Em outros, desenvolvem ao longo do tempo. Curvatura peniana que se desenvolve mais tarde na vida é chamado de doença de Peyronie.

O que causa curvatura peniana?

Pacientes podem nascer com curvatura peniana, e seu pênis quando ereto sempre será dobrado. Normalmente o pênis é inclinado para baixo, e isso é perceptível assim que jovem se torna sexualmente maduro. Curvatura congênita está associada com outros problemas dos órgãos genitais e é geralmente reconhecido durante a primeira infância.

Doença de Peyronie é considerado um distúrbio de cicatrização de feridas. Em algum momento durante sexo ou outra atividade, o pênis foi ferido, e os tecidos não cicatrizam adequadamente. Excesso de tecido cicatricial causado pelo acúmulo de colágeno formando uma placa fibrosa no pênis.

Cirurgia

A cirurgia é reservada para homens com pênis com curvaturas acentuadas e incapacitante deformidades que dificultam o sexo.

Existem 3 tipos de correção:

-Plicatura peniana

-Colocação de enxerto

-Prótese peniana

A escolha do tipo cirurgia depende dos seguintes fatores:

-Preferência pessoal do paciente

-Localização do tecido cicatricial

-Gravidade dos sintomas

-Resposta à medicação em caso de função erétil

-Comprimento do pênis