Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

Neste post venho contar para vocês como funciona minha consulta e o que esperar de um acompanhamento nutricional!

Como nutricionista clínica funcional, tenho uma visão global do meu paciente. Um olhar cuidadoso para o momento de vida que o paciente se encontra, para sua saúde mental, sono e necessidades nutricionais.

No início da consulta faremos uma anamnese detalhada para traçarmos os objetivos do paciente, estudar seu histórico familiar e entender seu estilo de vida. Ao longo da consulta, por meio de diversos questionários, avaliaremos sinais e sintomas relatados pelo paciente onde avaliamos cada parte do seu corpo, como cabelos, pele, unha, olhos, sistema cardiovascular, respiratório, renal, gastrointestinal, nervoso, endócrino, entre outros. E por fim faremos a avaliação da composição corporal por balança de bioimpedância ou pela tecnologia Bodygee oferecida na clinica em que o paciente faz um escaneamento 3D de seu corpo e com isso teremos informações como % de gordura corporal e visceral, %de massa muscular, idade corporal e muito mais.
Com todas essas informações você receberá um plano alimentar personalizado para você e será explicado cada conduta e estratégia utilizada. E claro, objetivos possíveis de serem alcançados, sem mitos, sem dietas da moda. Nutrição é ciência! Nutrição é cuidado com o próximo 🍎❤

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

A tapioca é uma ótima opção de carboidrato para celíacos por não conter glúten, mas em relação a calorias ela equivale ao pão branco, ou seja, optar por tapioca ou pão francês é indiferente se você não é celíaco. A melhor opção é optar pelo pão integral com uma boa quantidade de fibras e de fermentação natural.
O sal rosa do Himalaia foi um dos alimentos que caíram na moda. É muito mais caro que o sal marinho e ainda não tem evidências científicas de seus reais benefícios.
O peito de peru é um falso saudável. É um alimento embutido, assim como o presunto, mortadela ou salame ☠

Não seja mais enganado! De olho na ciência 🔎

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

Muita gente se preocupa com o histórico familiar quando se fala do câncer de mama e não está errado pensar assim, mas é preciso deixar claro que é uma doença que não tem uma única causa.

É necessário observar os aspectos internos como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas, mas também importante olha aspectos externos como alimentação e estilo de vida.

Devemos estar atentos ao impacto das nossas escolhas alimentares uma vez que alimentos ricos em gordura saturada e pobre em fibras podem estimular o ganho de peso excessivo que é um dos fatores de risco para o câncer de mama por provocar alterações hormonais e um estado inflamatório crônico que estimula a proliferação celular, instabilidade genômica e consequentemente o surgimento da doença.

O INCA reforça que a correta ingestão de frutas, verduras, cereais integrais, leguminosas e sementes podem proteger contra o câncer por fortalecimento das defesas do corpo. Além disso, os micronutrientes e fitoquímicos presentes nesses alimentos podem impedir a chegada de substâncias cancerígenas às células e de consertar o DNA danificado quando a agressão já começou ou promovendo a morte dessa célula e impedindo a multiplicação desordenada.

Portanto, uma alimentação variada e rica em alimentos in natura de origem vegetal tem grande potencial na prevenção do câncer. Se for aliada a alguma atividade física, os resultados tendem a ser ainda melhores!

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

Vocês sabem a diferença entre exagero e compulsão alimentar?

Comer demais de vez em quando é normal, no entanto percebo que muitas pessoas confundem exagero com compulsão.

A compulsão é caracterizada por:

– ingestão de uma quantidade de comida muito grande e em curtos espaços de tempo.
– sensação de perda de controle durante o episódio.
– comer sozinho ou escondido.
– a pessoa entra em um estado de sofrimento e se culpa por isso.
– a compulsão alimentar ocorre pelo menos 1x por semana.

⚠️ caso tenha identificado esses sintomas, procure um profissional da saúde para avaliar. Quem faz o diagnóstico é o médico psiquiatra.
O tratamento é multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo, nutricionista, endócrino e outras especialidades, se necessário.
⚠️ fique longe de dietas restritivas. Procure um nutricionista que faça um plano alimentar personalizado e que respeite seu momento.

Clínica Trianon
CMSlim

Quando o assunto é redução de medidas, nada melhor do que a tecnologia em nosso favor. Aqui na Clínica Trianon temos o que tem de mais revolucionário em escaneamento corporal 3d, com tecnologia Suíça, o Bodygee!

Com ele criamos seu avatar 3D com foto realista, onde coletamos mais de 100.000 pontos de dados do seu corpo, fazemos medição automática da altura, peso, gordura corporal, IMC, RCQ e TMR. ‍E você ainda pode acompanhar todas essas informações através do app no seu próprio celular.

Com todos esses dados nossa equipe de especialistas consegue preparar um protocolo personalizado de emagrecimento, possibilitando assim melhores resultados.

Agende já sua consulta e conheça o Bodygee!

📍 Clínica Trianon
Avenida Paulista 1499 cj 1310. Acesso Alameda Casa Branca, 35
Jardim Paulista – SP
☎️ 11 97725-6666 | 11 4420-3996

Clínica Trianon
CMSlim

Acompanhe e visualize a transformação do seu corpo em 3D. Esqueça fitas métricas, escalas, equipamentos, fotos antes e depois e planilhas.

A tecnologia Bodygee é a melhor forma de monitorar e visualizar o progresso das avaliações físicas. Somente com o escaneamento 3D, sem fazer uso de fitas métricas, escalas ou planilhas, é possível identificar até as menores mudanças no corpo: gordura corporal, peso, circunferências da cintura e quadril.

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Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

A alimentação equilibrada é um hábito recomendado para toda a vida. No entanto, durante a gestação, a responsabilidade quanto à alimentação aumenta, uma vez que implica diretamente no perfeito desenvolvimento do feto.
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As futuras mamães devem manter uma alimentação equilibrada que contenha os nutrientes essenciais para o organismo.
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✅Nutrientes que não podem faltar na alimentação da gestante:⠀
• Ácido fólico: carnes, couve manteiga, rúcula, agrião, feijão, lentilha, couve-flor, beterraba, arroz integral.⠀
• Ômega 3: salmão, pescada branca, sardinha, sementes, oleaginosas.⠀
• Vitamina D: carnes, peixes, ovo, leite. ⠀
• Ferro: carnes, oleaginosas, frutas secas, feijão, lentilha, grão de bico, cereais integrais.⠀
• Zinco: carne, frango, peixes, oleaginosas, semente de abóbora.⠀
• Cálcio: Leite e derivados, tofu, sardinha, couve, agrião, rúcula, gergelim, linhaça.⠀
• Magnésio: sementes de abóbora e de girassol, oleaginosas, abacate, banana, ameixa, peixes.
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👉Deve-se também evitar refrigerantes, sucos industrializados, biscoitos recheados e sorvetes. Como também, evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas prontas, molhos e temperos prontos.
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👉Lembrando que essas são orientações gerais. A consulta com um nutricionista é essencial para acompanhar a evolução do peso da gestante, fazer o correto cálculo do consumo calórico, detectar possíveis inadequações dietéticas, desmistificar mitos e realizar a educação alimentar e nutricional. As consultas devem ser iniciadas, preferencialmente, no primeiro trimestre da gestação.
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✅ Procure seu nutricionista e receba todas as dicas para ser uma mamãe com alimentação saudável!
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Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

Se identifica com essa frase?

Comer POUCO VOLUME de alimentos não significa POUCAS CALORIAS.

Se preocupe com a qualidade nutricional dos alimentos que você está consumindo ! 🥦🥕🍓🥗

Outro ponto importante é a densidade energética dos alimentos, ou seja, a quantidade de calorias por volume! Isso está bem ilustrado na imagem ao lado ➡️

Procure um nutricionista!

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

O Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18.6 milhões de brasileiros, ou seja, 9.3% da população convivem com o transtorno, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por que a nutricionista está falando de ansiedade?

Porque esse é um dos principais gatilhos que levam as pessoas a ganharem peso, descontrolarem a glicemia, a função intestinal e terem dificuldade de manter e ter sucesso com o plano alimentar proposto.

O que fazer caso a ansiedade esteja comprometendo sua qualidade de vida?

Procure um psicólogo e um psiquiatra!

Além de terapia e medicamentos, outras intervenções são importantes e devem ser consideradas:

– Prática de atividade física regular;
– Alimentação antinflamatória, rica e diversificada em nutrientes;
– Práticas como meditação, relaxamento e atenção plena;
– Equilíbrio de microbiota e barreira intestinal;
– Fitoterápicos e nutracêuticos para equilíbrio dos neurotransmissores.

Como a ansiedade pode afetar a sua saúde?

– Dor de cabeça
– Síndrome do intestino irritável
– Compulsão alimentar / falta de apetite
– Falta de foco, concentração, memória.
– Infecções oportunistas
– Insônia
– Alcoolismo e tabagismo
– Depressão

Cuide bem da sua saúde mental e seja gentil com você!

Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

Dra. Janaína Petenuci
Médica Endocrinologista – CRM 166420

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

O hipogonadismo masculino relacionado a obesidade (MOSH) é resultante de falha testicular em produzir níveis fisiológicos de testosterona e/ou número normal de espermatozoides, devido a disfunção de um ou mais componentes do eixo hipotálamo- hipofisário-testicular. Está presente em torno de 64% dos pacientes homens com obesidade.

Os pacientes com hipogonadismo raramente apresentarem queixas sexuais, mas a infertilidade é o sintoma mais específico desse quadro, correspondendo a mais de 50% dos casos de infertilidade do homem. Um sintoma muito relatado é a fadiga, desânimo e falta de energia,

Para o diagnóstico é importante uma avaliação laboratorial detalhada do eixo gonadotrófico, para diferenciação entre hipogonadismo orgânico e funcional. O orgânico tem como etiologia causas genéticas ou lesão estrutural, já o funcional é causado por doenças crônicas como a obesidade.

No tratamento dos homens inférteis na urologia a obesidade é um ponto bastante importante para o tratamento. Uma quantidade substancial de homem inférteis tem obesidade. Esta relação é demonstrada em vários artigos científicos que mostram que a qualidade do sêmen piora com o grau de obesidade do paciente.

Quando analisamos a quantidade de espermatozoides, os pacientes obesos apresentam uma quantidade reduzida, com 3 vezes mais chance de possuir contagem de espermatozoides inferior a ideal. Nos casos mais graves quando há ausência de espermatozoide (azoospermia) ou diminuição da quantidade de espermatozoides (oligozoospermia), os pacientes obesos são a maioria.

Estudos apontam que a cada 3 pontos no IMC a taxa de sucesso de gravidez cai 12%. Além dos pontos citados acima, a obesidade também atua alterando a capacidade do DNA, tornando susceptível a má qualidade da constituição genética do espermatozoide. As alterações físicas do paciente obeso também podem causar aumento da temperatura dos testículos (prejudicando a maturação dos espermatozoides) e disfunção erétil.

A obesidade tem impacto no DNA, os danos ao DNA e várias modificações epigenéticas transmitidas pelo esperma podem influenciar na saúde dos fetos. A integridade do DNA do esperma é um fator importante que é diretamente afetado em homens obesos. O possível mecanismo pelo qual a obesidade prejudica a integridade do DNA dos espermatozoides é induzindo o estresse oxidativo.

A obesidade pode estar contribuindo  negativamente na reprodução por meio de mecanismos hormonais devido ao aumento da insulina e alteração no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal com diminuição dos hormônios folículo estimulante e luteinizante e consequentemente da testosterona, a qual níveis adequados de testosterona intratesticular são pré requisitos para o processo de espermatogênese, como também, aumento dos níveis de estrogênio, devido a maior produção da enzima aromatase pela célula adiposa. A infertilidade masculina também é agravada por outros mecanismos consequentes da obesidade, como disfunção erétil, apneia do sono, estresse, inflamação devido ao aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) o qual pode resultar em níveis elevados de fragmentação do DNA do esperma, como também aumento do calor testicular, que cumulativamente pode ter efeitos prejudiciais substanciais na espermatogênese.    

A perda de peso associada a uma alimentação saudável e equilibrada que forneça nutrientes pode melhorar a qualidade do sêmen, particularmente a motilidade do espermatozoide, com isso, aumenta a probabilidade de gravidez e nascimento. Alguns desses efeitos são explicados pela eliminação direta de ROS por alguns antioxidantes. São alguns exemplos: Vitamina C, Vitamina E, Betacaroteno, Selênio e Zinco.  Importante lembrar que a indicação de cada alimento ou suplemento, a quantidade de ingestão, e frequência devem ser individualizadas e orientadas por um nutricionista. Além disso, em certos casos para intensificar a perda de peso e melhora metabólica, podemos utilizar de medicamentos para obesidade e/ou cirurgia bariátrica.

Pacientes jovens que desejam fertilidade nos próximos 6 a 12 meses a terapia com testosterona não é recomendada. Homens que não têm certeza sobre os planos futuros de conceber filhos podem querer armazenar seus espermatozóides, caso eles não forem azoospermicos. Estudos não controlados mostram que a terapia com gonadotrofina pode reiniciar a espermatogênese em homens com hipogonadismo hipogonadotrópico que foram tratados anteriormente com terapia de reposição testosterona.  Nem todos os homens hipogonadais são necessariamente inférteis; uma análise de sêmen pode ser realizada antes do início do tratamento para determinar se a contracepção é necessária (1).

Atenção: Esses alimentos NÃO substituem a terapia medicamentosa prescrita! Eles auxiliam para uma melhor resposta ao tratamento!

REFERÊNCIAS:

Kahn, Barbara E.; Brannigan, Robert E. (2017). Obesity and male infertility. Current Opinion in Urology, (), 1–. doi:10.1097/MOU.0000000000000417

Nassan, Feiby L.; Chavarro, Jorge E.; Tanrikut, Cigdem (2018). Diet and men’s fertility: does diet affect sperm quality?. Fertility and Sterility, 110(4), 570–577. doi:10.1016/j.fertnstert.2018.05.025

1.         Bhasin S, Brito JP, Cunningham GR, Hayes FJ, Hodis HN, Matsumoto AM, et al. Testosterone Therapy in Men With Hypogonadism: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2018;103(5):1715-44.