Obesidade Infantil

blog SHEILA WEREMCHUK IDA

Dra. Sheila Ida
Psicóloga
CRP: 06/148469

A obesidade infantil é uma das doenças mais preocupantes atualmente.😱

O desmame precoce, a introdução inadequada de alimentos e dificuldades familiares ao lado de fatores genéticos podem desencadear a obesidade infantil.

Apesar da criança não ter um entendimento claro dos riscos de problemas de saúde que sua obesidade pode causar, ela pode ter que lidar com apelidos, sentimentos de inferiorização e baixa auto-estima. São marcas psicológicas que acabam gerando sofrimento.

Muitas vezes o comer compulsivo apresenta-se como uma maneira da criança interagir com o ambiente buscando preencher privações afetivas.
Embora seja necessário compreender os fatores psicológicos envolvidos nessa doença, é fundamental considerar a importância da família como apoio no tratamento.

Por tratar-se de crianças em desenvolvimento, é fundamental a família buscar desenvolver práticas alimentares saudáveis em casa e estimular atividades físicas.

Vamos cuidar da saúde física e mental das nossas crianças! Se necessário, busque ajuda psicológica. 💚

Como é a arte de ser mãe de filhos com adoecimento psíquico?

BLOG ELAINE MATTOS

Dra. Elaine Mattos
Psicóloga – CRP: 80/688

Quando nasce um filho, nasce também uma mãe. Esta frase nos leva a pensar sobre a condição psíquica daquela que oferece o alimento, a proteção, o afeto, o cuidado físico e emocional. Portanto, nascer, ser e tornar-se mãe é também um processo que envolve mudanças na vida da mulher.

Seja seu filho biológico ou do coração, a mãe faz planos, reorganiza sua vida para criar seu filho com a expectativa de que cresça saudável, forme sua própria família e participe ativamente da sociedade. Quando no curso do desenvolvimento, o filho que deveria iniciar sua autonomia como membro participante do meio social, recebe o diagnóstico de transtornos psíquicos, a mãe passa por uma espécie de ruptura da estrutura e organização estabelecidas anteriormente. Ter um filho com adoecimento psíquico está associado a perda da confiança em si própria, culpa por acreditar que ela não soube proteger e medo do futuro.

Somados a estes fatores estressantes está a responsabilidade atribuída à ela como cuidadora principal deste sujeito, ou seja, consultas psiquiátricas, administração de medicamentos, psicoterapia, rotina familiar, vida social e a problemática convivência com o adoecer, pois os conflitos familiares começam a aparecer com maior frequência e as relações, muitas vezes se tornam desagregadoras, tudo isso faz com que esta mãe  se sinta sobrecarregada e essa sobrecarga muitas vezes vem acompanhada de problemas de saúde e sofrimento psicológico.

O transtorno mental afeta não só a pessoa doente, mas toda a família, em especial a mãe, que necessita ser acolhida e cuidada. Compreender a singularidade desta dinâmica é se permitir a mudar o olhar, é entender que toda mãe de sujeitos com adoecimento psíquico necessita de respeito, escuta, empatia, atenção e cuidados com sua saúde física e mental. Neste Dia das Mães cuide também deste ser que não desiste de ser quem é, Mãe.

Conversando sobre a Psicoterapia Infantil

blog SHEILA WEREMCHUK IDA

Dra. Sheila Ida
Psicóloga
CRP: 06/148469

‘’ Raspem o adulto, e encontrarão a criança’’ ( Ferenczi, 1909).
Todos sabemos sobre a importância da vida psíquica das crianças. Assim, quando pensamos no atendimento infantil destacamos o papel da prevenção, já que a infância é um tempo de crescimento, desenvolvimento e constituição psíquica. Podemos compreender a Psicoterapia Infantil como um espaço, desde muito cedo na vida da criança para ela pensar na sua subjetividade e construir sua estruturação psíquica.


Nem sempre é simples para os pais reconhecerem que precisam de ajuda com os seus filhos. São diversos os motivos que fazem uma criança necessitar de psicoterapia, mas, geralmente, o tratamento é indicado quando a criança está passando por algum sofrimento que nem ela e nem a família estão conseguindo lidar. Outras vezes, o encaminhamento pode ser feito por outros profissionais da saúde como pediatra, neurologista, psiquiatra ou pela escola.


Através da brincadeira, a criança pode expressar seus sentimentos e elaborar suas angústias. Desta forma, o terapeuta é capaz de identificar os conflitos e auxiliar na busca de melhores alternativas, ao mesmo tempo que orienta os pais. Como funciona a Psicoterapia Infantil:


As primeiras consultas são realizadas com os pais ou responsáveis pela criança. Os objetivos dessas entrevistas são conhecer sobre o começo de vida da criança e entender a demanda para o tratamento. Logo em seguida, a criança será avaliada através de brincadeiras e sempre de forma lúdica. Se necessário, serão utilizados instrumentos psicológicos.


Busca-se integrar as observações realizadas com a criança com as informações coletadas na entrevista com os pais para compreender a situação e avaliar a indicação ou não da psicoterapia infantil. Para finalizar essa fase de avaliação, é realizada uma entrevista de devolução para os pais contendo as impressões observadas e as indicações de tratamento necessários. Caso seja indicada a Psicoterapia da criança, nessa entrevista final será combinada a frequência das sessões.