Esteatose Hepática

JANAINA PETENUCI BLOG

Dra. Janaína Petenuci
Médica Endocrinologista – CRM 166420

A esteatose vem se tornando uma doença do fígado cada vez mais conhecida da população em geral.

Esteatose caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura (lipidios) nas células do fígado denominadas hepatócitos. Essa pode permanecer estável por muitos anos e até regredir, se suas causas forem controlados. Se não o forem, a doença pode evoluir para a esteatoepatite.
Nessa fase a esteatose se associa a inflamação e morte celular, fibrose (cicatrização) e tem maior potencial de progressão, ao longo dos anos, para cirrose e para o carcinoma hepatocelular (CHC) ou câncer de fígado.

👉 A maioria dos pacientes com Esteatose hepática, independente da causa, é assintomática, embora alguns pacientes possam se queixar de fadiga, mal-estar e desconforto vago no abdome superior direito. Pacientes com esteatose alcoólica podem ter um exame físico normal ou hepatomegalia.

👉 Os pacientes são diagnosticados principalmente através de exames laboratoriais de rotina que revelaram aminotransferases hepáticas elevadas ou a esteatose hepática foi detectada incidentalmente na imagem abdominal.

📍O tratamento da Esteatose não-hepática consiste no controle dos fatores de risco (dislipidemia, obesidade e diabetes), perda de peso, imunização contra o vírus da hepatite A e B e abstenção do álcool.

📍Para pacientes com esteatose associada ao álcool que não progrediram para cirrose, a abstinência do álcool tem sido associada a uma rápida melhora na esteatose hepática.

✅ Qualquer desconforto ou percepção de algum sintoma procure seu médico.

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Hipoglicemia

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Dra. Janaina Petenuci
Endocrinologista – CRM 166420 

A hipoglicemia é caracterizada por um nível anormalmente baixo de glicose no sangue, geralmente abaixo de 70 mg/dl. É importante não considerar apenas este número – o médico deverá dizer quais níveis são muito baixos para você. Prevalência de eventos de hipoglicemia é de 62% nos pacientes com diabetes tipo 2 e 92% com diabetes tipo 1. E destes casos, 1/4 dos casos acontecem a noite e metade dos pacientes não conseguem identificar a hipoglicemia.

CAUSAS

Aumentar a quantidade de exercícios sem orientação correta, ou sem ajuste correspondente na alimentação ou na medicação; pular refeições; comer menos do que o necessário; exagerar na medicação, acreditando que ela vai trazer um controle melhor; e ingestão de álcool são algumas das causas mais comuns de hipoglicemia.

Para os diabéticos, o quadro de hipoglicemia também pode se desenvolver em níveis superiores a 70 mg/dL. Isso pode acontecer quando a quantidade de glicose no sangue está muito alta e cai rapidamente. Alguns fatores podem causar variações mais drásticas e imprevisíveis nos níveis de glicose são as doenças comuns, como a gripe. É importante fazer a medição dos níveis com mais frequência nesses períodos e continuar a tomar a medicação para diabetes.

SINTOMAS

Tremedeira
Nervosismo e ansiedade
Suores e calafrios
Irritabilidade e impaciência
Confusão mental e até delírio
Taquicardia, coração batendo mais rápido que o normal
Tontura ou vertigem
Fome e náusea
Sonolência
Visão embaçada
Sensação de formigamento ou dormência nos lábios e na língua
Dor de cabeça
Fraqueza e fadiga
Raiva ou tristeza
Falta de coordenação motora
Pesadelos, choro durante o sono
Convulsões
Inconsciência

Em algumas pessoas, o nível de glicose no sangue pode cair bem abaixo de 70 mg/dl e mesmo assim não haver sintomas perceptíveis. Esta é a chamada “não percepção de hipoglicemia”. Pessoas com essa condição, podem não acordar do sono quando a hipoglicemia acontece durante a noite. Ela é mais comum em pessoas que enfrentam regularmente episódios de baixa glicose no sangue, diminuindo sua sensibilidade aos sintomas; em pessoas que têm diabetes há muito tempo e em pessoas que controlam de forma rígida a doença, o que pode aumentar as chances de ter uma reação. Neste caso, pode ser necessário reajustar as metas de glicose.

MANEJO DE HIPOGLICEMIA

Tratar a hipoglicemia, de maneira correta, é muito importante para evitar o aumento da glicose, excessivamente.

O tratamento consiste em carboidrato de ação rápida, pois é mais eficaz e rápido na hipoglicemia. Não se deve usar chocolate e nem leite condensado, pois tem muita gordura e sim consumir 15 gramas de carboidratos, preferencialmente carboidratos simples, como açúcar (uma colher de sopa, dissolvida em água), uma colher de sopa de mel (mas lembre-se de que mel não é permitido para crianças menores de um ano), refrigerante comum, não diet (um copo de 200 mL), 1 copo de suco de laranja integral, entre outros. E verificar a sua glicose depois de 15 minutos, caso continuar baixa, repetir novamente 15 gramas de carboidrato. Para crianças menores considerar 5g a 10 g de carboidrato.

Em casos de inconsciência (desmaio) ou convulsão, outra pessoa terá que tomar providências. Uma dessas medidas poderá ser aplicar glucagon, que é um hormônio que estimula o fígado a liberar glicose armazenada na corrente sanguínea. Kits de glucagon injetáveis podem ser adquiridos com prescrição médica. Seu médico saberá dizer se você precisa ter um desses e como usá-lo.

É importante orientar também sua família sobre essa possibilidade. Caso a pessoa que esteja com você não saiba como aplicar ou não saiba o que fazer, a melhor medida é chamar uma ambulância.

Em uma crise hipoglicêmica acompanhada de convulsões ou desmaios, não injete insulina (vai reduzir ainda mais o nível de glicose no sangue); não dê comida ou bebida pela boca, no máximo, com cuidado para não obstruir as vias aéreas, pode-se passar um pouco de açúcar nas gengivas da pessoa. Vire a cabeça da pessoa de lado e proteja com cuidado, enquanto injeta glucagon ou chama a ambulância.

PREVENÇÃO

Os sinais da hipoglicemia são dicas importantes para uma ação preventiva, e eles podem variar de pessoas para pessoa. De qualquer maneira, o mais importante é monitorar as glicemias, de modo a conseguir manter a glicose bem controlada.

A única maneira de ter certeza se suas taxas de glicose estão muito baixas, é checá-las com o aparelho próprio, se possível. A hipoglicemia grave pode causar acidentes, lesões, levar ao estado de coma e até à morte. Além de aumentar o risco de eventos cardiovasculares como infarto do miocárdio e também aumento dos riscos de arritmias. Estratégias para evitar hipoglicemias devem ser vista como uma estratégia de prevenção cardiovascular.

Nos pacientes com diabetes, há dispositivos de monitoramento contínuo, que auxiliam na identificação de hipoglicemias ou tendência de queda. Além disso, houve o advento de novas insulinas que comprovam em estudos menos eventos de hipoglicemias comparada, às insulinas que já tinham no mercado.

Avalie como seu estilo de vida e a medicação prescrita, caso faça uso, estão agindo sobre a glicemia. Converse com seu médico e, juntos, vocês poderão decidir, as mudanças necessárias para que o nível de glicose no sangue fique sob controle.

MENOPAUSA: você tem medo de fazer reposição hormonal feminina?

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Dra. Janaina Petenuci
Endocrinologista – CRM 166420

O que é menopausa?

menopausa é a fase em que os ovários da mulher, em média, a partir dos 50 anos, param de produzir os hormônios do ciclo menstrual, estrogênio progesterona.

 É muito comum, que as mulheres comecem a perceber os primeiros sintomas a partir dos 45 anos. A parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição no desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória, tornam essa fase indesejada. Mas cabe ressaltar que esses sinais podem variar de mulher para mulher.

 

Quais os tratamentos para a paciente?

O tratamento para mulheres na menopausa, que pode ajudar na melhora dos sintomas, pode ser dividido em medicamentoso e comportamental:

-As pacientes se beneficiam bastante de mudança no estilo de vida como alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, diminuição de peso, cessação de tabagismo ou abuso de álcool, evitando alimentos picantes e redução do estresse.

-O tratamento medicamentoso precisa ser avaliado individualmente e pode ser realizado com auxilio de reposição hormonal.

O que é reposição hormonal?

Terapia de reposição hormonal é um tratamento que consiste na utilização dos hormônios, que param de ser produzidos pelos ovários, estrogênio e progesterona. 

No Brasil, um levantamento da Universidade Estadual de Campinas revela que, 19,5% das brasileiras fazem ou já fizeram o tratamento. Em 2003, esse número era 37%.

O medo dos riscos, aliás, é o que tem feito muitas mulheres fugirem da terapia – situação que ganhou holofotes quando um estudo americano constatou, em 2002, uma associação entre a reposição e o câncer de mama e doenças cardiovasculares.

O estrogênio é o hormônio responsável pela melhora dos sintomas, mas pacientes que têm útero devem utilizar também a progesterona para prevenção do câncer de endométrio. Estrogênios podem ser utilizados também por via vaginal, para aliviar os sintomas locais de ressecamento e desconforto às relações sexuais. Pacientes que realizaram histerectomia (retirada do útero) podem realizar a reposição hormonal somente com estrogênios. 

As doenças cardiovasculares e a osteoporose também podem ser prevenidas com o tratamento, já que melhora a quantidade do cálcio no esqueleto, age beneficamente nos níveis do colesterol bom (HDL) e diminui a possibilidade de doença coronariana.

Quais os efeitos colaterais da reposição?

A terapia hormonal é contraindicada em história atual ou suspeita de carcinoma invasivo de mama, em alterações pré-malignas de mama e carcinoma ductal in situ; na insuficiência hepática, trombose venosa profunda atual ou pregressa, embolia pulmonar, história de distúrbio da coagulação, no tromboembolismo arterial ativo ou recente, história de câncer dependente de estrogênio atual, suspeito ou não tratado (inclui cânceres endometriais e de mama), doenças cardiovasculares (como infarto agudo do miocárdio) ou cérebro vasculares (como AVC) atuais ou na história.

Mesmo as contraindicações devem ser encaradas de forma cuidadosa e individualizada, visto que, muitas delas, foram elaboradas partindo de um suposto risco teórico, portanto, não devem ser encaradas como absolutas, quando há possibilidade de melhorar a qualidade de vida da paciente.

Outro fator importante a ser considerado é a tolerabilidade à terapia. Os efeitos colaterais incluem mastodinia (dor na mama), edema (inchaço), ansiedade, polifagia (comer em excesso), flatulência, ansiedade, cefaleia, alteração de humor e sangramentos uterinos anormais.

Os malefícios da terapia hormonal, por sua vez, incluem o aumento da incidência de câncer de mama (risco maior de 1,24 a 2,74 vezes após 2 a 5 anos de uso), aumento da mortalidade por doença arterial coronariana (quando a terapia é iniciada após 10 anos da menopausa ou após 60 anos da paciente; terapia iniciada antes disso possui efeito protetor), aumento do risco de AVC, incremento em 2 vezes do risco de TVP e embolia pulmonar.

Conclusão

            A terapia hormonal continua sendo uma boa opção de tratamento, mas que exige uma avaliação cuidadosa de riscos e benefícios. Consulte seu médico e faça uma avaliação minuciosa e tenha mais qualidade de vida.

Esclarecendo a Diabetes

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Dra. Janaina Petenuci
Endocrinologista – CRM 166420

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A Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Sua ausência implica em nível alto de glicose no sangue – hiperglicemia –, podendo haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Hoje, no Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. E esse número está crescendo e muita gente até desconhece que possui a doença. Conheça os tipos mais comuns abaixo:

• Diabetes tipo 2: , bem mais comum, ocorre quando o organismo tem sua produção de insulina progressivamente reduzida, associada à uma resistência à ação dela, no corpo, ou seja, como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
o Quais são os fatores de risco?
• Pressão alta
• Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol)
• Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura
• A combinação de pré-diabetes (ou diabetes) com o tabagismo
• História Familiar de diabetes
• Diabetes gestacional

• Diabetes tipo 1: o sistema imunológico ataca por engano as células do pâncreas, fazendo com que pouca ou nenhuma insulina seja produzida. Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O diabetes tem um componente genético e pode iniciar espontaneamente durante a infância ou adolescência (tipo 1), durante a vida adulta (tipo 2).

Entre o Tipo 1 e o Tipo 2, foi identificado ainda o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA). Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas.

• Pré-diabetes: o termo é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de diabetes. 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. Apenas 30% dos pacientes têm informações sobre essa condição.

• Diabetes gestacional: Altos níveis de açúcar no sangue que afetam gestantes. A placenta reduz a ação da insulina, o que é compensada pela ação do pâncreas. No entanto, em algumas mulheres esta compensação não ocorre, fazendo com elas desenvolvam diabetes gestacional. A mulher fica com uma quantidade maior do que o normal de açúcar no sangue, que, normalmente, se equilibra sozinha, depois que o bebê nasce. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê

o Quais são os fatores de risco?
• Idade materna mais avançada
• Ganho de peso excessivo durante a gestação
• Sobrepeso ou obesidade
• Síndrome dos ovários policísticos
• História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional
• História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos)
• História de diabetes gestacional na mãe da gestante
• Hipertensão arterial na gestação
• Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação. Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física, têm indicação de associar uso de insulinoterapia.

O diagnóstico pode vir sem grandes sacrifícios. Um simples exame de sangue pode revelar se você tem diabetes. Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.

Uma das coisas mais importantes do tratamento é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. A medição pode ser feita por meio de um monitor de glicemia ou por meio sensores de glicemia. Os dois tipos de aparelho devem ser adquiridos e usados com orientação da equipe multidisciplinar. É importante seguir as orientações para que a medição seja feita nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal. Com esses dados, é possível tomar as melhores decisões. É importante anotar ou registrar esses dados em aplicativos gratuitos para o celular. Assim, vai ser possível perceber claramente a interação entre os medicamentos, a atividade física, a alimentação e o modo como você está se sentindo.
• A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100 mg/dL
• Duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL

Todas as pessoas, tendo ou não diabetes, devem ter uma alimentação saudável, regulando a quantidade de doces e gordura ingeridos. E fazer um planejamento alimentar é fundamental para ajudar a tornar essa rotina funcional. Os exercícios físicos regulares também ajudam a baixar as taxas de glicemia. Quando você gasta energia, o organismo usa o açúcar do sangue em velocidade maior. Caminhadas e percursos de bicicleta podem ser ótimas opções.

Você ainda fuma?

Dr. Daniel Cavalcante
Psiquiatra – CRM: 165836

Pessoal, em média, 428 pessoas perdem a vida por dia no Brasil por causas diretas ou indiretas relacionadas ao tabagismo. Esse número representa 12,6% DO TOTAL DE MORTES que ocorrem no país. No Brasil, por ano, mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas sem o cigarros. O INCA (Instituto do Câncer) ainda apresenta que O TABAGISMO REDUZ, EM MÉDIA 6,71 ANOS DE VIDA das mulheres e 6,12 anos dos homens.

Os malefícios são tantos que, mesmo largando o cigarro, uma ex-fumante tem 2,45 anos de vida a menos que a média, enquanto um homem reduz 2,66 anos. Acho que nem preciso falar aqui agora sobre as inúmeras doenças e outros malefícios à saúde que o tabaco pode gerar ou agravar, né?

Nos últimos 25 anos, o Brasil apresentou uma redução nos índices de tabagismo. As leis antifumo, o preço do cigarro e as políticas de intervenção auxiliaram a compor uma redução de 17% de fumantes homens e 9% de fumantes mulheres. Que tal contribuirmos ainda mais para um país sem tabaco e sem suas trágicas consequências?