Blog

Quais os pilares do tratamento da FIBROAMIALGIA?

DANIELE SCHERER BLOG

Dra. Daniele Scherer
Médica Reumatologista – CRM: 165380

Muito se fala hoje – às vezes até em teorias milagrosas para a cura da fibromialgia.. mas fato é que a FIBROMIALGIA é uma doença CRÔNICA – e assim precisaremos cuidar dela durante toda a vida. E quando falamos em tratamento, procuramos sempre o que há em medicina baseada em evidência.


Podemos dizer que são 4 os pilares de tratamento:

1. Educação do paciente: é essencial compreender a doença, como ela funciona (que há fatores genéticos que não mudam, porém existe uma extrema relação entre a doença e estilo de vida, sedentarismo, estresse, etc) e entender o porquê de cada tratamento – conversar com seu médico é fundamental!

2. Exercício físico: a atividade física é o único tratamento com “nível de evidência A” – ou seja, não há controvérsias de que o exercício melhora a dor! Ele diminui a sensibilização e ativa as vias de inibição de dor. Na verdade a atividade física funciona como uma cápsula de medicamento! E quanto mais regular, mais efetivo! Importante começar devagar – ter um plano a longo prazo! Precisamos vencer o medo de se movimentar.

3. Medicações aprovadas para o tratamento da fibromialgia – essas são principalmente os antidepresivos duais e anticonvulsivantes. Estas medicações devem ser prescritas e acompanhadas de perto – para reavaliar a dosagem adequada e possíveis também efeitos colaterais.

4. Psicoterapia: por último mas não menos importante! É extremamente necessário aprender a identificar dificuldades de enfrentamento/ adaptação a situações de estresse. A terapia cognitivo-compartamental auxilia o paciente criar estratégias e lidar melhor com situações gatilho de dor. Terapias que envolvem meditação e ioga também mostram benefício.

Outros tratamentos como canabidiol, estimulação magnética transcraniana e hipnose têm sido estudados, porém ainda não temos protocolos bem estabelecidos para o seu uso na fibromialgia. Não há evidência que defenda o uso de reposição hormonal (na ausência de deficiência comprovada) bem como dietas restritivas ou hemoterapia no tratamento da fibromialgia.

Porque minha coluna dói mais quando estou sentado (a)?

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz
Médico Neurocirurgião – CRM:158815

Pessoas que ficam sentadas por longos períodos, tem mais risco de causar lesões na coluna.

👉Já existem estudos que comprovam essa piora!

Um estudo da Australiano descobriu que pessoas sedentárias e que ficam mais de 11 horas por dia sentadas, tem 40% de chances a mais de morrer dentro dos próximos 3 anos, do que quem passa apenas 4 horas por dia sentado!

O que se sabe é que a pressão nos discos é maior quando se está sentando quando comparado a pressão em pé. Ao estar em pé, nos movimentamos e gastamos muito mais calorias e exercemos mais contrações musculares do que quando estamos sentados. Além disso, algumas enzimas responsáveis pelo metabolismo de açúcares e gordura ficam inativadas após 60 a 90 min de repouso, o que piora ainda mais a sua condição metabólica e física!

👉Então siga as recomendações:

-Levante a cada 30 minutos;

– Prefira ficar de pé enquanto fala no telefone ou assiste TV.

– Se for permanecer muito tempo trabalhando adapte uma mesa para trabalhar um período em pé.

– Faça exercícios regularmente!

COMO DESCOBRIR SE TENHO FIBROMIALGIA?

DANIELE SCHERER BLOG

Dra. Daniele Scherer
Médica Reumatologista – CRM: 165380

📝 O diagnóstico da fibromialgia é CLÍNICO. O que isso quer dizer? Que você precisa ser avaliado por um bom médico, e através da história e exame físico a hipótese de fibromialgia é levantada.

📝 Os novos critérios do Colégio Americano de Reumatologia (2016) incluem a presença de dor difusa (em “todo o corpo”) por mais de 3 meses. Antigamente era necessário contar os “tender points” – ou pontos dolorosos. Hoje isso não é mais essencial, pois apesar de frequentes no exame físico podem existir “oscilações” na presença desses pontos (dias melhores ou piores de dor). Também é característico da doença o sono ruim e fadiga.

📝 É importante investigar e excluir outras causas de dor difusa, como doenças reumatológicas, neurológicas e distúrbios hormonais, por exemplo. Para isso, o mais adequado é na avaliação inicial realizar exames que possam afastar tais causas!

‼️ Vale lembrar que conforme a última Diretriz Brasileira para Diagnóstico da Fibromialgia, apesar do amplo uso da termografia, os estudos não demonstram um padrão de alteração termográfica e não há, até o momento, informação consistente que avalie o uso da termografia em pacientes com fibromialgia.

MITOS DA VASECTOMIA

PEDRO PADOVANI BLOG

Dr. Pedro Padovani
Médico Urologista – CRM: 146077

1️⃣ O volume do sêmen diminui com a vasectomia – MITO! O volume não sofre alterações, já que o que vem dos testículos são somente os espermatozóides, que representam apenas 3% – 5% total do volume ejaculado.

2️⃣ Vasectomia afeta a ereção – MITO!
A vasectomia não tem efeito algum sobre a ereção.

3️⃣ Vasectomia pode afetar o desejo sexual – MITO! Não afeta o libido

4️⃣ A vasectomia é permanente- MITO! Ela pode ser reversível

COLUNA E GENÉTICA

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz
Médico Neurocirurgião
– CRM:158815

As hérnias de disco e a doença degenerativa discal tem relação com a genética SIM!

Battié é um dos pesquisadores mais ativos no campo específico das investigações com gêmeos que possuem doenças na coluna.

Battié e seus colaboradores começaram o Twin Spine Study no Canadá, Finlândia e Estados Unidos em 1991. Em seu artigo de revisão, eles descreveram dois pontos-chave entre as descobertas mais significativas: a influência substancial da hereditariedade na hérnia de disco lombar e a identificação das primeiras formas de gene com degeneração discal.

Eles concluíram que a degeneração do disco parece ser determinada em grande parte por influências genéticas!

Então vamos ficar de olho! Pois a sua genética pode favorecer o aparecimento de hérnia discal, e você precisa tomar todas as precauções para que isso não aconteça!

O que é Artrose/Artropatia Facetária?

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz
Médico Neurocirurgião – CRM:158815

Como qualquer articulação, as articulações das facetas lombares podem desenvolver artrose (desgaste). Esse desgaste promove um crescimento ósseo ao redor dessa articulação, chamada “bico de papagaio”, que pode levar a dor e deformidade.

A artropatia da faceta ocorre quando as articulações da faceta degeneram ou se desgastam. Em particular, a cartilagem de proteção entre as articulações pode ficar mais fina ou danificada pelo desgaste.

Como resultado, os ossos das articulações podem não se mover como deveriam, o que causa dor, inchaço e rigidez.

E, embora não exista cura, o tratamento da dor e da rigidez pode melhorar significativamente a qualidade de vida.

O que causa a artropatia facetária?

A artropatia da faceta ocorre quando a cartilagem entre as articulações das facetas quebra ou é danificada. Isso pode ser causado por:

-Osteoartrose: Esta doença degenerativa é resultado do desgaste da cartilagem nas articulações. Embora seja mais comum nos quadris e joelhos, pode afetar qualquer articulação, incluindo as facetas.

-Acidentes ou ferimentos: Um acidente de carro, lesão esportiva ou queda pode danificar uma ou mais articulações da faceta, levando à artropatia das facetas.

-Desgaste nas articulações das facetas: Levantamentos pesados, postura inadequada e problemas no disco são alguns dos fatores que podem causar desgaste da cartilagem.

Sintomas

A dor é o sintoma mais comum da artropatia facetária. Outros sintomas possíveis são:

-Dor nas costas ou no pescoço que piora com a inclinação para trás

-Dor nas costas agravada pela torção do corpo ou elevação de objetos

-Rigidez ou incapacidade de mover parte das costas ou pescoço

Pode ser difícil saber se a dor nas costas é causada somente por artropatia facetária ou algo a mais.

Outros problemas, como lesões muscular, entorses ou problemas no disco podem causar sintomas semelhantes e a dor pode variar bastante de pessoa para pessoa.

Fatores de risco

Não há uma causa óbvia e única para a artropatia facetária. Os fatores de risco podem existir, mas variam dependendo da área das costas afetada.

Estudos não mostram ligação entre a artropatia da faceta cervical e sexo, idade, peso corporal ou atividade física.

Artropatia da faceta lombar

A artropatia facetária que afeta a área lombar pode ter vários fatores de risco.

Os possíveis fatores de risco incluem:

-Idade: A artropatia da facetas lombares é mais comum em pessoas idosas.

-Sexo: As mulheres são mais propensas que os homens a desenvolver artropatia facetária lombar.

-Etnia: É menos provável que os afro-americanos desenvolvam artropatia das facetas lombares.

-Peso corporal: O risco de artropatia da facetas lombares é aproximadamente três vezes maior para pessoas com IMC de 25 a 30 e cinco vezes maior em pessoas com IMC de 30 a 35.

Hereditariedade

Algumas pessoas podem estar propensas a desenvolver artropatia de facetas devido à sua genética ou ter um histórico familiar da doença. A hereditariedade também pode desempenhar um papel na quebra ou degeneração dos discos, o que pode levar à artropatia das facetas.

Diagnóstico

Podemos fazer um diagnóstico de artropatia facetária através de exames de imagem. Esses testes examinam os ossos e articulações da coluna vertebral para identificar danos às articulações das facetas.

Para diagnosticar a artropatia da faceta, podemos usar um ou mais dos seguintes exames:

-Radiografia

-Tomografia computadorizada (TC)

-Ressonância magnética ( RM )

Os resultados desses testes podem revelar quais facetas estão danificadas, e a gravidade do dano.

Tratamento

O tratamento da artropatia de facetas se concentra no alívio da dor e rigidez e pode incluir:

-Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): como ibuprofeno, aspirina e naproxeno. Esses medicamentos ajudam a aliviar a dor e reduzir a inflamação . As pessoas devem tomar esses medicamentos somente sob orientação médica.

-Fisioterapia: que pode ajudar a recuperar um pouco da força e movimento na coluna por meio de exercícios especiais.

-Ablação por radiofrequência: Este procedimento utiliza ondas de radiofreqüência para ”desligar” um nervo na articulação da faceta afetada. Isso impede que o nervo envie sinais de dor ao cérebro.

-Bloqueio anestésico: É quando utilizamos uma agulha para injetar um analgésico ou anestésico diretamente na coluna vertebral.

-Cirurgia da coluna: Um procedimento conhecido como fusão espinhal pode ser usado para fundir os ossos da coluna vertebral afetados em um osso. Isso pode aliviar a dor, impedindo o movimento das articulações das facetas danificadas.

Prevenção

Embora nem sempre seja possível evitar a artropatia facetária, existem medidas para reduzir o risco de desenvolvê-la. Esses incluem:

-Manter um peso corporal saudável: Excesso de peso aumenta o risco de osteoartrite e artropatia facetária.

-Exercitar-se regularmente: Caminhar, nadar e outras atividades de baixo impacto são fundamentais ao fortalecimento das articulações.

-Evitar ferimentos: Acidentes acontecem, mas algumas lesões podem ser evitadas com as devidas precauções. Devemos sempre usar equipamentos de proteção ao praticar esportes, usar técnicas adequadas de elevação e evitar levantar objetos muito pesados.

-Manter uma boa postura:  Manter as costas retas quando estiver sentado, em pé e andando.

-Não fumar: Fumar é prejudicial aos tecidos e ossos do corpo.

Dieta saudável: Uma dieta equilibrada de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras contém os nutrientes que os ossos e as articulações precisam.

DEGENERAÇÃO DISCAL

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz
Médico Neurocirurgião
CRM:158815

Um disco da coluna vertebral é composto por um centro macio, semelhante a uma geléia (núcleo pulposo), envolto em um exterior mais resistente e emborrachado (anel fibroso). Uma hérnia de disco ocorre quando parte do núcleo é expelida através de uma ruptura no anel fibroso.

Um disco herniado ou protruído, que pode ocorrer em qualquer parte da coluna, pode irritar um nervo próximo. Dependendo de onde está o disco herniado, pode resultar em dor, dormência ou fraqueza no braço ou na perna(dor ciática).

Muitas pessoas não apresentam sintomas de uma hérnia de disco. Nesses casos, a cirurgia geralmente não é necessária para aliviar o problema.

Sintomas

A maioria das hérnias de disco ocorre na região lombar, embora também possa ocorrer no pescoço (região cervical). Os sinais e sintomas dependem de onde o disco está situado e se o disco está comprimindo um nervo. Eles geralmente afetam um lado do corpo.

-Dor no braço ou na perna: Se o seu disco herniado estiver na parte inferior das costas, você normalmente sentirá mais dor nas nádegas, coxa e panturrilha. Você também pode sentir dor em parte do pé. Se o seu disco herniado estiver no seu pescoço, você normalmente sentirá mais dor no ombro e no braço. Essa dor pode atingir seu braço ou perna quando você tossir, espirrar ou se mover em determinadas posições. A dor é frequentemente descrita como aguda ou ardente.

-Dormência ou formigamento: As pessoas que têm hérnia de disco geralmente apresentam dormência ou formigamento na parte do corpo atendida pelos nervos afetados.

-Fraqueza: Músculos servidos pelos nervos afetados tendem a enfraquecer. Isso pode causar tropeços ou afetar sua capacidade de levantar ou segurar itens.

Quando consultar um médico

Procure atendimento médico se a dor no pescoço ou nas costas percorrer seu braço ou perna, ou se você também tiver dormência, formigamento ou fraqueza.

Causas

A hérnia de disco geralmente é o resultado de um desgaste gradual relacionado ao envelhecimento, chamado degeneração do disco. À medida que você envelhece, seus discos se tornam menos flexíveis e mais propensos a rasgar ou romper, mesmo com uma pequena tensão ou torção.

A maioria das pessoas não consegue identificar a causa de seu disco herniado. Às vezes, usar os músculos das costas em vez dos músculos da perna e da coxa para levantar objetos pesados ​​pode levar a uma hérnia de disco. Raramente, um evento traumático como uma queda ou um golpe nas costas é a causa.

Fatores de risco

Fatores que podem aumentar seu risco de hérnia de disco incluem:

-Peso: O excesso de peso corporal causa estresse extra nos discos da região lombar.

-Ocupação: Pessoas com empregos fisicamente exigentes têm maior risco de problemas nas costas. Elevar repetidamente, puxar, empurrar, dobrar para os lados e torcer também pode aumentar o risco de hérnia de disco.

-Genética: Algumas pessoas herdam uma predisposição para o desenvolvimento de um disco de hérnia.

-Tabagismo:  Fumar diminui o suprimento de oxigênio para o disco, causando a sua quebra mais rapidamente.

Complicações

Logo acima da cintura, a medula espinhal termina. O que continua através do canal espinhal é um grupo de longas raízes nervosas que se assemelham à cauda de um cavalo (cauda equina).

Raramente, a hérnia de disco pode comprimir todo o canal medular, incluindo todos os nervos da cauda equina e pode ser necessária cirurgia de emergência para evitar fraqueza ou paralisia permanente.

Procure atendimento médico de emergência se você tiver:

-Agravamento dos sintomas: Dor, dormência ou fraqueza podem aumentar a ponto de dificultar suas atividades diárias.

-Disfunção da bexiga ou intestino: A síndrome de Cauda Equina pode causar incontinência ou dificuldade em urinar, mesmo com a bexiga cheia.

-Anestesia em sela: Essa perda progressiva da sensação afeta as áreas que tocariam uma sela – a parte interna das coxas, as costas das pernas e a área ao redor do reto.

Prevenção

Para ajudar a impedir a formação de uma hérnia de disco com hérnia, faça o seguinte:

-Exercício: O fortalecimento dos músculos do tronco estabiliza e apoia a coluna.

-Mantenha uma boa postura: Isso reduz a pressão na coluna e nos discos. Mantenha as costas retas e alinhadas, principalmente quando estiver sentado por longos períodos. Levante objetos pesados ​​adequadamente, fazendo com que as pernas – e não as costas – façam a maior parte do trabalho.

-Mantenha um peso saudável: O excesso de peso exerce mais pressão sobre a coluna e os discos, tornando-os mais suscetíveis à hérnia.

Parar de fumar: Evite o uso de quaisquer produtos de tabaco.

Você sabe o que são as varizes de membros inferiores?

Samuel BLOG

Dr. Samuel Tomaz
Médico Cirurgião Vascular – CRM:166516

Varizes são veias que, devido a diferentes processos, tornaram-se dilatadas, alongadas, tortuosas, perdendo sua função valvular natural de trazer o sangue de volta ao coração.

Os principais fatores de risco para a doença de varizes são: herediatariedade, sexo feminino, uso de anticoncepcionais orais, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo.

Os sintomas podem variar, desde muito leves como cansaço nas pernas e inchaço leve, até dores intensas, manchas irreversíveis e surgimento de úlceras.

Vasinhos nas pernas podem ser somente a ponta do iceberg, demonstrando uma doença mais grave subjacente.

O tratamento para insuficiência venosa crônica é individualizado, podendo variar desde modificações no estilo de vida e medicações até escleroterapia (aplicações) e cirurgias.

Devemos ficar atentos ao surgimento dos sintomas para um tratamento precoce, a fim de evitar a ocorrência de complicações relacionadas.

Doenças reumáticas e as vacinas para COVID-19

DANIELE SCHERER BLOG

Dra. Daniele Sherer
Médica Reumatologista – CRM: 165380

Hoje é dia de dar uma pausa nas lombalgias e falar sobre Covid: o que temos até o momento a respeito da vacinação em pacientes com doenças reumatológicas?

Recentemente a SBR ( Sociedade Brasileira de Reumatologia ) publicou algumas orientações sobre esse assunto. Em resumo:

– A decisão de vacinar deve ser individualizada, considerando idade, doença de base, medicações em uso, atividade da doença e comorbidades;
– Pacientes jovens, sem comorbidades, com doença controlada e com baixa ou nenhuma imunossupressão não devem ser enquadrados no grupo prioritário;
– Pacientes com doença reumatológica em atividade, em uso de doses altas de corticoide ou ciclofosfamida, poderiam ser incluídos no grupo prioritário para vacinação;
– Os pacientes com outras comorbidades (DPOC, diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, obesidade e doença renal crônica) incluídos em grupo de risco devem ser vacinados conforme cronograma do Ministério da Saúde;
– Sempre melhor vacinar se a doença reumatológica estiver controlada! Se atividade grave ou imunossupressão a decisão deve ser compartilhada com o reumatologista!

Essas são algumas das recomendações atuais!

ABAULAMENTO DO DISCO

MATEUS TOMAZ BLOG

Dr. Mateus Tomaz
Médico Neurocirurgião – CRM:158815

Um disco da coluna vertebral é composto por um centro macio, semelhante a uma geléia (núcleo pulposo), envolto em um exterior mais resistente e emborrachado (anel fibroso). Uma hérnia de disco ocorre quando parte do núcleo é expelida através de uma ruptura no anel fibroso.

Um disco herniado ou protruído, que pode ocorrer em qualquer parte da coluna, pode irritar um nervo próximo. Dependendo de onde está o disco herniado, pode resultar em dor, dormência ou fraqueza no braço ou na perna(dor ciática).

Muitas pessoas não apresentam sintomas de uma hérnia de disco. Nesses casos, a cirurgia geralmente não é necessária para aliviar o problema.

Sintomas

A maioria das hérnias de disco ocorre na região lombar, embora também possa ocorrer no pescoço (região cervical). Os sinais e sintomas dependem de onde o disco está situado e se o disco está comprimindo um nervo. Eles geralmente afetam um lado do corpo.

Dor no braço ou na perna: Se o seu disco herniado estiver na parte inferior das costas, você normalmente sentirá mais dor nas nádegas, coxa e panturrilha. Você também pode sentir dor em parte do pé. Se o seu disco herniado estiver no seu pescoço, você normalmente sentirá mais dor no ombro e no braço. Essa dor pode atingir seu braço ou perna quando você tossir, espirrar ou se mover em determinadas posições. A dor é frequentemente descrita como aguda ou ardente.

Dormência ou formigamento: As pessoas que têm hérnia de disco geralmente apresentam dormência ou formigamento na parte do corpo atendida pelos nervos afetados.

Fraqueza: Músculos servidos pelos nervos afetados tendem a enfraquecer. Isso pode causar tropeços ou afetar sua capacidade de levantar ou segurar itens.

Quando consultar um médico

Procure atendimento médico se a dor no pescoço ou nas costas percorrer seu braço ou perna, ou se você também tiver dormência, formigamento ou fraqueza.

Causas

A hérnia de disco geralmente é o resultado de um desgaste gradual relacionado ao envelhecimento, chamado degeneração do disco. À medida que você envelhece, seus discos se tornam menos flexíveis e mais propensos a rasgar ou romper, mesmo com uma pequena tensão ou torção.

A maioria das pessoas não consegue identificar a causa de seu disco herniado. Às vezes, usar os músculos das costas em vez dos músculos da perna e da coxa para levantar objetos pesados ​​pode levar a uma hérnia de disco. Raramente, um evento traumático como uma queda ou um golpe nas costas é a causa.

Fatores de risco

Fatores que podem aumentar seu risco de hérnia de disco incluem:

Peso: O excesso de peso corporal causa estresse extra nos discos da região lombar.

Ocupação: Pessoas com empregos fisicamente exigentes têm maior risco de problemas nas costas. Elevar repetidamente, puxar, empurrar, dobrar para os lados e torcer também pode aumentar o risco de hérnia de disco.

Genética: Algumas pessoas herdam uma predisposição para o desenvolvimento de um disco de hérnia.

Tabagismo:  Fumar diminui o suprimento de oxigênio para o disco, causando a sua quebra mais rapidamente.

Complicações

Logo acima da cintura, a medula espinhal termina. O que continua através do canal espinhal é um grupo de longas raízes nervosas que se assemelham à cauda de um cavalo (cauda equina).

Raramente, a hérnia de disco pode comprimir todo o canal medular, incluindo todos os nervos da cauda equina e pode ser necessária cirurgia de emergência para evitar fraqueza ou paralisia permanente.

Procure atendimento médico de emergência se você tiver:

Agravamento dos sintomas: Dor, dormência ou fraqueza podem aumentar a ponto de dificultar suas atividades diárias.

Disfunção da bexiga ou intestino: A síndrome de Cauda Equina pode causar incontinência ou dificuldade em urinar, mesmo com a bexiga cheia.

Anestesia em sela: Essa perda progressiva da sensação afeta as áreas que tocariam uma sela – a parte interna das coxas, as costas das pernas e a área ao redor do reto.

Prevenção

Para ajudar a impedir a formação de uma hérnia de disco com hérnia, faça o seguinte:

Exercício: O fortalecimento dos músculos do tronco estabiliza e apoia a coluna.

Mantenha uma boa postura: Isso reduz a pressão na coluna e nos discos. Mantenha as costas retas e alinhadas, principalmente quando estiver sentado por longos períodos. Levante objetos pesados ​​adequadamente, fazendo com que as pernas – e não as costas – façam a maior parte do trabalho.

Mantenha um peso saudável: O excesso de peso exerce mais pressão sobre a coluna e os discos, tornando-os mais suscetíveis à hérnia.

Parar de fumar: Evite o uso de quaisquer produtos de tabaco.