Dra. Flávia Lima
Médica Ginecologista e Mastologista
CRM-SP: 191515 / RQE: 107512 / RQE: 120117

Você sente que, todo mês, uma versão sua que você mal reconhece aparece? Explosões emocionais, dores físicas, brigas que não fazem sentido, vontade de desistir de tudo?
Se sim, o que você vive pode ter nome. E não é “drama”, nem “frescura”, nem “só TPM”.
Como diferenciar o desconforto esperado de um sofrimento que não é normal
Vamos deixar uma coisa clara: é esperado ter algum desconforto antes da menstruação. Inchaço, irritação leve, alterações no sono ou no apetite. Isso é a TPM — a síndrome pré-menstrual.
Ela pode incomodar, mas não deveria paralisar a sua rotina.
Agora, se o que você sente te impede de trabalhar, de se relacionar, de viver…
Se você se sente outra pessoa, como se estivesse à beira de um colapso todos os meses — isso pode ser TDPM, o transtorno disfórico pré-menstrual.
E isso precisa ser investigado.
Muitas mulheres convivem por anos com sintomas severos.
E o que mais dói? A sensação de que ninguém leva a sério.
Você ouve que está exagerando. Que é só coisa de mulher. Que tem que aguentar.
Essa normalização histórica do sofrimento feminino já atrasou diagnósticos importantes — como aconteceu com a endometriose. Por décadas, mulheres com dores intensas eram acusadas de “dramatizar”. Hoje sabemos: era dor real, doença real, e que precisava de tratamento.
Com o TDPM, é a mesma coisa.
Quando os sintomas emocionais e físicos são intensos e recorrentes, não é fragilidade.
É um sinal de que seu corpo está pedindo socorro.
Como investigar com seriedade e recuperar sua qualidade de vida
O primeiro passo é parar de minimizar o que você sente.
O segundo é procurar uma investigação ginecológica profunda, que vá além da receita de pílula automática.
Na Clínica Trianon, levamos esses sintomas a sério.
Porque sabemos que TDPM não é frescura.
É um transtorno que afeta a neuroquímica, os hormônios, e principalmente, a vida da mulher.
Com escuta qualificada, investigação hormonal, avaliação emocional e acompanhamento clínico completo, é possível sair desse ciclo de sofrimento.
Você não precisa aceitar viver metade do mês em sofrimento. O seu corpo merece ser ouvido. E você, merece ser acolhida com respeito e ciência.