Por que o inverno provoca alterações nasais?

BLOG GABRIELLA BARROS

Dra. Gabriella Macêdo Barros
Médica Otorrinolaringologista Adulto e Infantil
CRM: 180280

No inverno, as temperaturas costumas ser mais baixas e a umidade relativa do ar cai. Esse combo de frio e ar seco causa piora significativa dos sintomas respiratórios. As pessoas que já possuem alguma doença respiratória crônica podem piorar suas crises e àquelas que não tem podem começar a apresentar sintomas nesta época do ano.

Falando especificamente de alterações nasais, isto acontece porque as temperaturas mais frias e o ar mais seco causam uma alteração do funcionamento normal do nariz pela inflamação que causam na mucosa, que é o tecido de revestimento da cavidade nasal, provocando as crises de rinite. As crises costumam apresentar-se como obstrução nasal, coriza em excesso, espirros excessivos e até coceira nasal.

Além disso, nessa época, os ambientes costumam passar mais tempo fechados e sem arejamento adequado, contribuindo para transmissão de doenças respiratórias infecciosas e para a proliferação do mofo. Este último pode agravar os quadros de rinites a quem tem alergia a estes componentes, por exemplo.

Um outro quadro que aumenta bastante no inverno é o sangramento nasal. Fatores como o clima seco e o agravamento da rinite são as principais causas desses sangramentos.

Uma medida simples e eficaz para evitar estes sintomas desconfortáveis é a lavagem nasal com soro fisiológico, que deve ser realizada diariamente, em qualquer idade, no mínimo três vezes ao dia.

Muitas vezes, outros tratamentos são necessários com medicações ou procedimentos que, na maioria das vezes, podem ser realizados no consultório.

Diabetes x Perda Auditiva

blog GUILHERME LODUCCA BLOG

Dr. Guilherme Loducca
Médico Otorrinolaringologista – CRM: 150194

Você sabia que o alto nível de açúcar no sangue pode afetar a audição? Diversos artigos têm estudado a relação entre diabetes e perda auditiva.

Quando suspeitar da perda de audição?

Seu familiar ou amigo pede para você repetir o que disse com frequência? Tem dificuldade para entender conversas em ambientes com ruído? O volume da TV está alto? Tem se isolado ou evita eventos sociais?

Todas essas situações podem indicar algum grau de perda auditiva, caracterizada pela redução da capacidade de ouvir. Existem 2 tipo: condutiva e neurossensorial.

A perda auditiva condutiva acontece por alguma barreira que impede a passagem do som. Tem como causas a cera, infecções ou lesões no tímpano.

A surdez neurossensorial acomete o nervo auditivo, impedindo a transmissão para o cérebro. A diabetes é fator de risco nessa categoria, porém podem incluir pressão alta, doenças genéticas, exposição a ruídos altos e até o envelhecimento.

A Diabetes é uma doença crônica que causa acúmulo de açúcar no sangue. Esse excesso pode causar danos ou bloquear os vasos sanguíneos. Assim, tende a provocar complicações nos órgãos que são irrigados por eles, inclusive o ouvido.

Para evitar complicações, importante é controlar a diabetes e fazer exames auditivos regularmente.

Portanto, tenha sempre um acompanhamento com seu otorrinolaringologista e endocrinologista de confiança.

Desvio do Septo Nasal

GUILHERME LODUCCA BLOG

Dr. Guilherme Loducca
Otorrinolaringologista – CRM: 150194

De acordo com a Organização Mundial da Saude (OMS), mais ou menos 70% da população apresenta algum grau de desvio septal.


O septo é uma estrutura formada por osso e cartilagem, que divide as duas narinas (direita e esquerda). Quando desviado pode reduzir a passagem do ar, prejudicando a respiração e qualidade de vida (ronco, dores de cabeça, cansaço, etc).


Através do exame físico e imagem (tomografia), conseguimos avaliar o grau do desvio e obstrução nasal e, assim, planejar o melhor tratamento possível, seja clinico ou cirúrgico.
O procedimento cirúrgico para correção leva o nome de Septoplastia e é realizado através de cirurgia endoscópica endonasal.