BodyGee

Clínica Trianon

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Quando o assunto é redução de medidas, nada melhor do que a tecnologia em nosso favor. Aqui na Clínica Trianon temos o que tem de mais revolucionário em escaneamento corporal 3d, com tecnologia Suíça, o Bodygee!

Com ele criamos seu avatar 3D com foto realista, onde coletamos mais de 100.000 pontos de dados do seu corpo, fazemos medição automática da altura, peso, gordura corporal, IMC, RCQ e TMR. ‍E você ainda pode acompanhar todas essas informações através do app no seu próprio celular.

Com todos esses dados nossa equipe de especialistas consegue preparar um protocolo personalizado de emagrecimento, possibilitando assim melhores resultados.

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📍 Clínica Trianon
Avenida Paulista 1499 cj 1310. Acesso Alameda Casa Branca, 35
Jardim Paulista – SP
☎️ 11 97725-6666 | 11 4420-3996

Clínica Trianon

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A tecnologia Bodygee é a melhor forma de monitorar e visualizar o progresso das avaliações físicas. Somente com o escaneamento 3D, sem fazer uso de fitas métricas, escalas ou planilhas, é possível identificar até as menores mudanças no corpo: gordura corporal, peso, circunferências da cintura e quadril.

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OBESIDADE E INFERTILIDADE MASCULINA

Luiz Eduardo BLOG

Dr. Luiz Eduardo Caloete Ximenes
Médico Urologista – 166873/SP

JANAINA PETENUCI BLOG

Dra. Janaína Petenuci
Médica Endocrinologista – CRM 166420

GABRIELA LAIBER BLOG

Dra. Gabriela Laiber
Nutricionista – CRN3/ 54141/P

O hipogonadismo masculino relacionado a obesidade (MOSH) é resultante de falha testicular em produzir níveis fisiológicos de testosterona e/ou número normal de espermatozoides, devido a disfunção de um ou mais componentes do eixo hipotálamo- hipofisário-testicular. Está presente em torno de 64% dos pacientes homens com obesidade.

Os pacientes com hipogonadismo raramente apresentarem queixas sexuais, mas a infertilidade é o sintoma mais específico desse quadro, correspondendo a mais de 50% dos casos de infertilidade do homem. Um sintoma muito relatado é a fadiga, desânimo e falta de energia,

Para o diagnóstico é importante uma avaliação laboratorial detalhada do eixo gonadotrófico, para diferenciação entre hipogonadismo orgânico e funcional. O orgânico tem como etiologia causas genéticas ou lesão estrutural, já o funcional é causado por doenças crônicas como a obesidade.

No tratamento dos homens inférteis na urologia a obesidade é um ponto bastante importante para o tratamento. Uma quantidade substancial de homem inférteis tem obesidade. Esta relação é demonstrada em vários artigos científicos que mostram que a qualidade do sêmen piora com o grau de obesidade do paciente.

Quando analisamos a quantidade de espermatozoides, os pacientes obesos apresentam uma quantidade reduzida, com 3 vezes mais chance de possuir contagem de espermatozoides inferior a ideal. Nos casos mais graves quando há ausência de espermatozoide (azoospermia) ou diminuição da quantidade de espermatozoides (oligozoospermia), os pacientes obesos são a maioria.

Estudos apontam que a cada 3 pontos no IMC a taxa de sucesso de gravidez cai 12%. Além dos pontos citados acima, a obesidade também atua alterando a capacidade do DNA, tornando susceptível a má qualidade da constituição genética do espermatozoide. As alterações físicas do paciente obeso também podem causar aumento da temperatura dos testículos (prejudicando a maturação dos espermatozoides) e disfunção erétil.

A obesidade tem impacto no DNA, os danos ao DNA e várias modificações epigenéticas transmitidas pelo esperma podem influenciar na saúde dos fetos. A integridade do DNA do esperma é um fator importante que é diretamente afetado em homens obesos. O possível mecanismo pelo qual a obesidade prejudica a integridade do DNA dos espermatozoides é induzindo o estresse oxidativo.

A obesidade pode estar contribuindo  negativamente na reprodução por meio de mecanismos hormonais devido ao aumento da insulina e alteração no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal com diminuição dos hormônios folículo estimulante e luteinizante e consequentemente da testosterona, a qual níveis adequados de testosterona intratesticular são pré requisitos para o processo de espermatogênese, como também, aumento dos níveis de estrogênio, devido a maior produção da enzima aromatase pela célula adiposa. A infertilidade masculina também é agravada por outros mecanismos consequentes da obesidade, como disfunção erétil, apneia do sono, estresse, inflamação devido ao aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) o qual pode resultar em níveis elevados de fragmentação do DNA do esperma, como também aumento do calor testicular, que cumulativamente pode ter efeitos prejudiciais substanciais na espermatogênese.    

A perda de peso associada a uma alimentação saudável e equilibrada que forneça nutrientes pode melhorar a qualidade do sêmen, particularmente a motilidade do espermatozoide, com isso, aumenta a probabilidade de gravidez e nascimento. Alguns desses efeitos são explicados pela eliminação direta de ROS por alguns antioxidantes. São alguns exemplos: Vitamina C, Vitamina E, Betacaroteno, Selênio e Zinco.  Importante lembrar que a indicação de cada alimento ou suplemento, a quantidade de ingestão, e frequência devem ser individualizadas e orientadas por um nutricionista. Além disso, em certos casos para intensificar a perda de peso e melhora metabólica, podemos utilizar de medicamentos para obesidade e/ou cirurgia bariátrica.

Pacientes jovens que desejam fertilidade nos próximos 6 a 12 meses a terapia com testosterona não é recomendada. Homens que não têm certeza sobre os planos futuros de conceber filhos podem querer armazenar seus espermatozóides, caso eles não forem azoospermicos. Estudos não controlados mostram que a terapia com gonadotrofina pode reiniciar a espermatogênese em homens com hipogonadismo hipogonadotrópico que foram tratados anteriormente com terapia de reposição testosterona.  Nem todos os homens hipogonadais são necessariamente inférteis; uma análise de sêmen pode ser realizada antes do início do tratamento para determinar se a contracepção é necessária (1).

Atenção: Esses alimentos NÃO substituem a terapia medicamentosa prescrita! Eles auxiliam para uma melhor resposta ao tratamento!

REFERÊNCIAS:

Kahn, Barbara E.; Brannigan, Robert E. (2017). Obesity and male infertility. Current Opinion in Urology, (), 1–. doi:10.1097/MOU.0000000000000417

Nassan, Feiby L.; Chavarro, Jorge E.; Tanrikut, Cigdem (2018). Diet and men’s fertility: does diet affect sperm quality?. Fertility and Sterility, 110(4), 570–577. doi:10.1016/j.fertnstert.2018.05.025

1.         Bhasin S, Brito JP, Cunningham GR, Hayes FJ, Hodis HN, Matsumoto AM, et al. Testosterone Therapy in Men With Hypogonadism: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2018;103(5):1715-44.