Dr. Francisco Pimenta
Médico Cirurgião Bariátrico – CRM:171969

Recentemente um assunto ganhou espaço nas sociedades médicas de cirurgia bariátrica e endocrinologia. Estava em discussão a inclusão da cirurgia metabólica no rol de procedimentos de cobertura obrigatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mas afinal, você sabe o que é cirurgia metabólica? Sabe qual a diferença para a cirurgia bariátrica?

Basicamente, na cirurgia metabólica o objetivo final é o controle da doença em pacientes com diabetes tipo II; já na cirurgia bariátrica, o objetivo principal é a perda de peso, e por consequência o controle das doenças associadas à obesidade.
Em ambos fazemos o mesmo procedimento cirúrgico, porém na cirurgia metabólica realizamos, preferencialmente, a técnica Bypass com Reconstrução em Y-de-Roux (BGYR), deixando o Sleeve (ou Gastrectomia Verical – GV) como uma técnica alternativa, reservado para casos selecionados.

Seguindo as recomendações de diversas entidades médicas nacionais e internacionais, em dezembro de 2017 o Conselho Federal de Medicina, através da resolução número 2.172, ampliou a indicação de cirurgia metabólica para pacientes portadores de diabetes tipo II descompensado e obesidade grau I, ou seja, com IMC (Índice de Massa Corporal) entre 30Kg/m2 e 34,9Kg/m2.

Veja as Normas da resolução do CFM – 2.172/2017:

Paciente precisa ter diabetes mellitus tipo 2 e ter IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2;

Paciente precisa ter mais de 30 anos e no máximo 70 anos;

Paciente precisa ter diabetes mellitus tipo 2 há menos de 10 anos;

A indicação cirúrgica precisa ser feita por dois médicos especialistas em endocrinologia;

Para indicação é necessário um parecer que mostre que o paciente apresentou resistência ao tratamento clínico com anti-diabéticos orais e/ou injetáveis, mudanças no estilo de vida e que compareceu ao endocrinologista por no mínimo dois anos;

Paciente não pode ter contraindicações para a cirurgia.

Dessa forma, o procedimento cirúrgico passou a ser uma alternativa para tratamento desses pacientes.

Procure um endocrinologista ou cirurgião bariátrica para maiores informações

Dr. Francisco Marques
Médico Cirurgião Bariátrico – CRM:171969

Segundo estimativas do INCA/2020, o câncer colorretal é o segundo câncer que mais atinge as mulheres, e o terceiro com mais óbitos, perdendo apenas para o câncer de mama e pulmão.
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👉Você sabia que, assim como o câncer de mama e o de colo de útero, o câncer colorretal tem uma forma eficiente de prevenção e de detecção precoce?
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O exame de colonoscopia é a melhor opção de rastreio dessa patologia, pois além de fazer o diagnóstico precoce, ele é terapêutico e preventivo. Na maioria dos casos, ao retirar os pólipos encontrados no intestino grosso, evita-se que estes se transformem em lesões malignas ao longo dos anos.
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Em 2018 a American Cancer Society (ACS) passou a recomendar o rastreio de câncer colorretal a partir dos 45 anos para a população em geral. Pessoas com fatores de risco, como história familiar de câncer ou pólipos, doença inflamatória intestinal ou síndrome hereditária, devem conversar com seus médicos para definir a melhor o rastreio.
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👉 Estimule seus familiares, e neste mês das mães, oriente-a a procurar um cirurgião do aparelho digestivo ou gastroenterologista.