Dra. Renata Carvalho
Médica psiquiatra
CRM-SP: 165707 / RQE: 67553

Você se sente sempre atrasado, com mil tarefas abertas e nenhuma finalizada?
Sente que seu foco evapora no meio do dia — mesmo tentando de tudo para se organizar?
Talvez você esteja confundindo sobrecarga com TDAH.
Vamos falar de forma clara sobre isso.
Como entender seu cérebro sem cair na armadilha do autodiagnóstico
Existe uma diferença enorme entre estar distraído e ter TDAH.
Alterações na atenção podem surgir por estresse, burnout, insônia, excesso de tela, ansiedade…
Tudo isso bagunça o cérebro. Mas não é TDAH.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno do neurodesenvolvimento. Ele nasce com a pessoa e se manifesta desde a infância.
Não aparece do nada aos 30 anos. E não se resolve com planner ou vídeo motivacional.
O problema é que hoje estamos transformando sofrimento em meme.
Pessoas se autodiagnosticam por vídeos de 15 segundos ou por testes online que ignoram o essencial: o contexto clínico.
Como parar de tratar sintomas como diagnósticos
O TDAH não é uma desculpa.
É um funcionamento neurológico real, que muda a forma como o tempo é percebido, como a memória funciona, como o foco aparece e some.
Mas dar esse nome a qualquer distração é um erro perigoso.
Tem gente tomando estimulante para um problema que na verdade é ansiedade.
Tem gente sendo tratada como depressiva, quando o núcleo da questão é um TDAH não identificado.
Diagnóstico sério não se faz com chute.
É feito com história detalhada, escuta cuidadosa, avaliação neuropsicológica e base científica.
Porque quando acertamos no nome, tudo muda.
Mas quando erramos… aprisionamos.
Como encontrar clareza sem rotular sua dor
Antes de buscar um diagnóstico, vale fazer uma pausa.
Você acorda e já pega o celular? Dorme com ele ao lado? Passa o dia recebendo estímulos sem parar?
Talvez seu cérebro não esteja com déficit. Talvez ele só esteja exausto.
A vida moderna cobra foco ininterrupto de cérebros humanos.
E nenhum cérebro humano foi feito para responder a 30 notificações por minuto.
Então, antes de pensar em TDAH, pense em descanso.
Antes da ritalina, talvez o que você precise é de silêncio, pausa, reconexão.
Seu cérebro não é preguiçoso. Ele só está pedindo cuidado.
Nem tudo é TDAH. Mas quando é, e a gente acerta… muda tudo.
Na Clínica Trianon, nosso compromisso é com a saúde integral: consideramos o contexto físico, emocional e social de cada pessoa. Aqui, cada plano terapêutico é desenhado com empatia, escuta ativa e rigor científico.
Estamos prontos para caminhar ao seu lado, oferecendo tratamento adequado para você e para quem você ama, com acolhimento, escuta qualificada e estratégias eficazes que irão permitir o bem estar de todos.
Agende uma consulta com um de nossos especialistas, e saiba como podemos te ajudar. Você não está sozinho (a), conte conosco.